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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – setembro de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de 0,36% em setembro de 2025, situando-se 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a variação foi 0,04 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 4,44% nos últimos doze meses.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de agosto de 2025

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 1,2% na comparação entre agosto e julho na série com ajuste sazonal, resultado que sucedeu à alta de 0,7%. Com isso, o trimestre móvel encerrado em agosto registrou avanço de 0,4% na comparação dessazonalizada. Em relação aos mesmos períodos de 2024, o indicador mensal apresentou queda de 0,5% em agosto, com alta de 1,9% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram expansão de 6,8% em 2025.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – registraram recuo de 3,3% em agosto, encerrando o trimestre móvel com baixa de 0,9%. Quanto aos seus componentes, enquanto a produção nacional caiu 0,9% na margem, as importações retraíram-se 5,8%. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional caiu 0,8%, ao passo que as importações recuaram 2,5%.

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Panorama Fiscal: evolução recente e perspectivas

Por Marco A. F. H. Cavalcanti e Sergio Fonseca Ferreira

Em setembro de 2025, conforme informações contidas na nota Estimativa preliminar do resultado primário do governo central em setembro de 2025 (Carta de Conjuntura no 69, Nota de Conjuntura no 2, quarto trimestre de 2025), o governo central apresentou déficit primário de R$ 36,7 bilhões no acumulado em doze meses, a preços de setembro, contra déficit de R$ 256,4 bilhões na mesma base de comparação no ano anterior. No acumulado de 2025 até setembro, o resultado primário foi deficitário em R$ 99,9 bilhões (a preços de setembro de 2025), ante déficit de R$ 108,7 bilhões no mesmo período de 2024. A receita primária total no acumulado do ano até setembro totalizou R$ 2.129,3 bilhões, representando crescimento real de 3,8% comparativamente a 2024. No mesmo período, as despesas primárias registraram aumento real de 2,8% (ou R$ 48,4 bilhões), com crescimento das despesas obrigatórias da ordem de 3,2% (R$ 52,7 bilhões), com destaque para os maiores desembolsos com benefícios previdenciários, pessoal e encargos sociais e demais despesas obrigatórias. O atraso na aprovação orçamentária de 2025 e o bloqueio de dotações para cumprimento dos limites de gastos estabelecidos pela Lei Complementar (LC) no 200/2023 resultaram em redução das despesas discricionárias, observando-se queda real de 3,3% (R$ 4,4 bilhões) até setembro, o que contribuiu para mitigar parcialmente o acréscimo nas despesas obrigatórias.

Para o exercício de 2025, o Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) da União referente ao quarto bimestre de 2025 projeta estimativa de déficit primário de R$ 73,5 bilhões. Descontados os pagamentos de precatórios que excedem o limite imposto pela Emenda Constitucional (EC) no 114/2021 – em conformidade com a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) nas Ações Diretas de Inconstitucionalidade (ADIs) nos 7.047 e 7.064 –, o déficit projetado cai para R$ 30,2 bilhões, dentro do intervalo previsto pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para a meta de resultado primário (que admite um déficit máximo de R$ 30,9 bilhões) e, portanto, afastando a obrigatoriedade de contingenciamento. Em relação ao limite de despesa imposto pela LC no 200/2023, o RARDP do quarto bimestre apontou que, diante das novas estimativas de despesas obrigatórias, tornou-se necessário o bloqueio de dotações orçamentárias relativas a despesas discricionárias no valor de R$ 12,1 bilhões, a fim de cumprir o referido limite.

Para 2026, o Projeto de Lei Orçamentária (Ploa) projeta déficit primário para o governo central de R$ 23,3 bilhões, ou -0,17% do produto interno bruto (PIB); ao considerar a compensação de R$ 57,84 bilhões referente ao pagamento de precatórios, o resultado primário projetado atinge um superávit de R$ 34,5 bilhões (0,25% do PIB), em linha com o centro da meta estabelecida no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2026. Ressalta-se que o Ploa 2026 projeta aumento de 8,1% nas despesas discricionárias e de 7,5% nas despesas obrigatórias em relação ao projetado para 2025 no RARDP do quarto bimestre. As reservas para emendas apresentaram acréscimo de 4,95% no Ploa, percentual inferior ao reajuste do limite de despesa (8%) e ao incremento das despesas discricionárias. A alocação mínima para a área de educação teve elevação de 9,3%, enquanto para a saúde observou-se crescimento de 7,7%, conforme comparativo entre o Ploa 2026 e a última estimativa para 2025.

As expectativas medianas mais recentes de mercado para 2025 projetam déficit primário do governo central de R$ 67,6 bilhões, ou 0,5% do PIB, em linha com as estimativas do RARDP do quarto bimestre. Para os próximos anos, observa-se divergência significativa dessas projeções em relação às projeções oficiais, com a expectativa mediana de mercado apontando para a geração de resultados primários piores do que o projetado pela LDO em 2026 e 2027. No que se refere à dívida pública, as expectativas de mercado indicam uma trajetória ascendente para a relação dívida/PIB, que deverá atingir, segundo o Prisma Fiscal/Secretaria de Política Econômica (SPE), 79,6% no final de 2025, 83,7% em 2026 e 87,0% em 2027. Essas expectativas são condizentes com as projeções de déficit primário para os próximos anos, bem como com a previsão de níveis relativamente elevados das taxas de juros e do custo da dívida. Nesse contexto, um dos objetivos prioritários da política fiscal deve ser evitar a deterioração adicional dessas expectativas e o aumento da percepção de risco fiscal, que poderiam gerar uma dinâmica perversa para a razão dívida/PIB.

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Inflação por faixa de renda – Setembro/2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em setembro, houve aceleração da inflação em todas as classes de renda, com impacto mais expressivo entre as famílias de menor poder aquisitivo. Após a deflação de 0,29% observada em agosto, a inflação das famílias de renda muito baixa avançou para 0,59%, influenciada principalmente pelo reajuste de 10,3% na tarifa de energia elétrica. Para as famílias de renda mais alta, a pressão inflacionária foi relativamente menor, devido não apenas à influência mais moderada do aumento da energia, mas também à redução de 2,8% nas passagens aéreas, o que suavizou a aceleração entre agosto (0,10%) e setembro (0,35%).

No acumulado de 2025 até setembro, a inflação mais elevada é registrada na faixa de renda baixa, com 3,78%, enquanto a classe de renda alta apresenta a menor variação, de 3,50%. O mesmo padrão se mantém no acumulado em doze meses: as famílias de renda baixa registram alta de 5,37%, ao passo que as de renda alta tiveram aumento de 5,02%.

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Visão Geral da Conjuntura

Por Claudio Hamilton Matos dos Santos, Claudio Roberto Amitrano e Mônica Mora Y Araujo

Conforme previsto na última visão geral da Conjuntura (Nota Técnica no 26, Carta de Conjuntura, no 67, de junho de 2025), o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro diminuiu consideravelmente ao longo do segundo trimestre. Com efeito, o PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 na série dessa zonalizada, ritmo bem inferior ao avanço de 1,4% apresentado nos primeiros três meses do ano. Já na comparação com o mesmo período de 2024, a economia expandiu 2,2%.

Já no terceiro trimestre de 2024 era possível diferencial antever que “(…) a perspectiva de crescente de juros praticados no Brasil e nos Estados Unidos (…)” – derivada das políticas opostas anunciadas pelo Banco Central brasileiro e pelo Federal Reserve na “superquarta” de 16/09/2024 – tenderia a ganhar “(…) o mercado de câmbio, aliviando com isso pressão inflacionária (…)” e contribuindo para desaquecer a economia, “(…) para o patamar de 2,4% de crescimento anual ao longo de 2025” (Nota Técnica no 21, Carta de Conjuntura, no 64, de setembro de 2024). É fato que a rápida subida do dólar no quarto trimestre de 2024 – opinião global que se manifestou de modo particularmente intenso no Brasil – lançou dúvidas em um primeiro momento sobre esse diagnóstico, relembrando a todos que reações exageradas (overshootings) são comuns nos mercados cambiais. Mas embora a dinâmica precisa, trimestre a trimestre, a taxa de câmbio seja classicamente de prever – inclusive porque afetada, em grande medida, pela política macroeconômica e pela dinâmica financeira dos países centrais – ao longo de vários trimestres a chance de os modelos difíceis errarem muito é significativamente menor.

Nem tudo pode ser previsto, entretanto, e é justo considerar que o Grupo de Conjuntura do Ipea foi questionado com o anúncio, por parte do governo dos EUA, de tarifas punitivas à importação de centenas de produtos brasileiros no último dia 9 de julho – tarifas essas colocadas na prática no último dia primeiro de agosto e que estão entre as maiores implicações pelo governo dos EUA para quaisquer países do mundo.

Neste contexto, estamos reduzindo a nossa projeção de PIB para 2025 de 2,4% para 2,2%) assim como o crescimento esperado para 2026, que passa de 1,8% para 1,6%. Não apenas por conta da questão tarifária dos EUA, registre-se, mas também porque a taxa de juros reais vai mais alta do que se defendeu anteriormente – por conta da redução da expectativa de inflação medida pelo IPCA no ano 2025 em um contexto de estabilidade esperada para a Selic nominal.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de julho de 2025

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,4% na comparação entre julho e junho na série com ajuste sazonal, resultado que sucedeu à alta de 1,2%. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado em julho registrou retração de 3,1% na comparação dessazonalizada – resultado impactado pela alta base de comparação em fevereiro. Nas comparações com os mesmos períodos de 2024, o indicador mensal apresentou crescimento de 3,4% em julho, e alta de 4,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram expansão de 7,6% em 2025.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – registraram recuo de 1,7% em julho, encerrando o trimestre móvel com baixa de 6,2%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional caiu 4,7% na margem, as importações retraíram 1,0%. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional cresceu 2,9%, ao passo que as importações, afetadas pela alta base de comparação do trimestre móvel encerrado em abril, recuaram 24,4%.

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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os indicadores mais recentes confirmam a resiliência do mercado de trabalho brasileiro, caracterizado por uma forte expansão da população ocupada, que conjugada ao baixo dinamismo da taxa de participação vem possibilitando sucessivas quedas da taxa de desocupação. Os ganhos reais de rendimento, a redução da subocupação e do desalento e a queda consistente do desemprego de longa duração compõem um quadro de resiliência, mesmo diante de um ambiente macroeconômico marcado por juros elevados e atividade econômica em leve desaceleração.

Segundo os dados da PNAD Contínua, no último trimestre móvel, encerrado em julho, a taxa de desocupação no país ficou em 5,6%, atingindo o menor patamar da série histórica dessazonalizada. Esse desempenho decorre, em grande parte, da expansão da população ocupada, cujo montante de 102,4 milhões de pessoas representa uma alta de 2,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2024. Deve-se destacar ainda que boa parte deste crescimento da ocupação vem ocorrendo no setor formal da economia. Com efeito, o contingente de trabalhadores com algum tipo de vínculo formal avançou 3,7% em doze meses, superando a expansão de 1,3% da ocupação informal.

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Retrato dos rendimentos do trabalho: resultados da PNAD Contínua do segundo trimestre de 2025

Por Sandro Sacchet de Carvalho

Os dados dos rendimentos do trabalho do segundo trimestre de 2025 apresentaram uma elevação da renda em relação ao trimestre anterior, marcando novamente o pico da série histórica iniciada em 2012. O crescimento interanual da renda habitual média foi de 3,3%. No trimestre móvel terminado em julho de 2025, a renda média recuou ligeiramente para R$ 3.484,00, estando, contudo, 3,9% acima do valor registrado no mesmo trimestre do ano anterior. Com tal resultado, completam-se quase três anos com o crescimento interanual da renda acima de 3%.

Por grupos demográficos, os maiores aumentos na renda na comparação com o mesmo período de 2024 foram registrados no Sul, entre os trabalhadores jovens adultos (entre 25 e 39 anos) e com ensino médio incompleto. Piores desempenhos ocorreram entre os trabalhadores mais velhos (mais de 60 anos) e entre aqueles com ensino superior.

Na análise por tipo de vínculo, assim como no trimestre anterior, os trabalhadores por conta própria e empregados sem carteira apresentaram crescimento interanual da renda acima dos demais tipos de vínculo (5,6% e 6,8%, respectivamente). Por sua vez, os trabalhadores privados com carteira mostraram um crescimento de 2,3%, mantendo taxas de crescimento mais lento que as categorias informais desde o início de 2022.

Por setor, no segundo trimestre de 2025, a agricultura continuou uma recuperação do rendimento habitual (6,8%), após ter sido claramente o setor que obteve o menor crescimento da renda ao longo de 2024. A renda média habitual do setor de alojamento e alimentação caiu 1,9% no segundo trimestre deste ano, sendo o setor de pior desempenho, seguido do setor de educação e saúde, com queda de 0,1%. Os maiores aumentos interanuais da renda habitual foram observados em construção (6,9%), agricultura (6,8%) e serviços profissionais (5,0%).

Após o pico de desigualdade causado pela pandemia, o índice de Gini tem se mantido relativamente estável desde o terceiro trimestre de 2022. No segundo trimestre de 2025, o índice de Gini da renda domiciliar subiu para 0,514. Já o índice de Gini da renda individual subiu de 0,484 para 0,486 entre o primeiro e o segundo trimestre de 2025.

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Inflação por faixa de renda – Agosto/2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em agosto, na margem, a inflação cedeu em todas as classes pesquisadas, configurando um quadro de desaceleração generalizada. Nota-se, no entanto, que o recuo da taxa foi mais intenso nos estratos de renda inferiores, tendo em vista que enquanto a inflação apurada no segmento de renda muito baixa recuou de 0,19%, em julho, para -0,29%, em agosto, a taxa observada na faixa de renda alta passou de 0,44% para 0,10% na mesma base de comparação. Por certo, além da intensificação da trajetória de deflação dos alimentos no domicílio, a queda das tarifas de energia elétrica, beneficiada pela incorporação do Bônus de Itaipu- anulando, inclusive a pressão vinda da adoção da bandeira vermelha patamar 2, explicam esta queda mais forte da inflação nos segmentos de renda mais baixa, dado o peso desses itens no orçamento dessas famílias. Já para a faixas de renda mais altas, a deflação dos alimentos e da energia foi parcialmente compensada pela elevação de preços em serviços, notadamente alimentação fora do domicílio e recreação.

No acumulado de 2025 até agosto, a inflação permanece em torno de 3,1% a 3,3% para todas as faixas de renda, sugerindo um quadro relativamente homogêneo até aqui. Entretanto, quando se observa o acumulado em doze meses, persiste a diferença entre classes: a renda baixa ainda apresenta a maior variação (5,33%), enquanto a renda alta segue com a menor (5,00%).

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Estimativa preliminar do resultado primário do governo central em agosto de 2025

Por Sergio Ferreira

De acordo com os dados da execução orçamentária, registrados no Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) do governo federal, os quais fornecem boa aproximação com os dados oficiais relativos ao resultado primário que será divulgado posteriormente pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN), agosto de 2025 apresentou um déficit primário de R$ 19,7 bilhões nas contas do governo central. Conforme mostra a tabela 1, a receita líquida do governo central atingiu R$ 169,3 bilhões nesse mês, um crescimento de 8,0% em termos reais, comparativamente ao apurado em agosto de 2024, ao passo que a despesa totalizou R$ 189,1 bilhões, crescimento real de 5,0% na mesma base de comparação. No acumulado do ano, o resultado primário apresenta um déficit de R$ 88,0 bilhões, a preços constantes de agosto, ante o déficit de R$ 102,8 bilhões no mesmo período de 2024.

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