Arquivos da categoria: Economia Mundial

Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma e Caio Rodrigues Gomes Leite

Este texto traz dados e análises da economia global, Estados Unidos, Europa – dividida em Área do euro e Reino Unido -, China e três países da América Latina: Argentina, Chile e México. De maneira geral, houve, em 2023, maior crescimento do que o esperado, os mercados de trabalho continuaram mostrando aquecimento, com baixas taxas de desemprego, e a inflação caiu, mas continua alta, em meio à elevação das taxas básicas de juros pelos bancos centrais, que agora indicam que elas devem ficar altas por mais tempo. Os déficits fiscais e as dívidas públicas estão em níveis acima dos de antes da pandemia, e os custos do serviço da dívida como porcentagem do PIB estão altos, como para os países em desenvolvimento, ou com previsão de subirem, como nas economias avançadas e nas de renda média. O crescimento no ano que vem deve ser semelhante ao deste, em termos globais, e pode se beneficiar da perspectiva do início do afrouxamento das políticas monetárias. Entretanto, há riscos, como a mencionada fragilidade fiscal, a demora na recuperação na indústria e os riscos geopolíticos. Cada região ou país, naturalmente, tem suas peculiaridades, exploradas nas subseções a eles dedicadas.

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma  e Caio Rodrigues Gomes Leite

O quadro atual da economia mundial é de inflação em queda, porém ainda elevada; desaquecimento do nível de atividade, porém de forma suave; taxas de desemprego baixas; e elevação das taxas de juros básicas, com o ciclo de alta aparentemente perto do fim. A guerra na Ucrânia continua sendo um fator de incerteza. Cada região ou país tem suas peculiaridades e este texto, depois de traçar um quadro global, aborda os principais indicadores de Estados Unidos, China, Área do Euro e Reino Unido. Em seguida, explora algumas economias globalmente relevantes: Canadá, Índia, Rússia e Japão. Destaque para o nível de atividade na China, cujos indicadores recentes têm se mostrado abaixo do esperado.

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Panorama da economia mundial

Estêvão Kopschitz Xavier Bastos, Andreza Palma e Caio Rodrigues Gomes Leite

Esta seção aborda os preços internacionais das commodities e as economias dos Estados Unidos, Europa, China e dos três países da América Latina mais relevantes para as exportações brasileiras: Argentina, Chile e México.

Os preços internacionais das commodities, medidos pelo índice do Banco Mundial, vêm caindo desde o pico de junho de 2022. Nos Estados Unidos, uma das principais preocupações na conjuntura recente se deu com respeito à crescente dívida do país e ao seu teto legal – foi aprovado um acordo que suspende o teto da dívida até 1o de janeiro de 2025, adiando o problema para depois das eleições presidenciais. Na Europa, embora a elevação dos preços tenha apresentado desaceleração maior que a esperada, o cenário na Área do Euro (AE) é de inflação ainda elevada. A taxa de desemprego em abril de 2023 na AE foi de 6,5%, o nível mais baixo pelo menos nos últimos dezessete anos. Após um longo período de restrições com a política de covid zero, as quais foram retiradas em dezembro de 2022, a China iniciou sua trajetória de recuperação, com crescimento do PIB de 4,5% no primeiro trimestre de 2023 em relação ao mesmo trimestre do ano anterior. No entanto, os dados de atividade referentes a abril não foram tão favoráveis. A Argentina vem enfrentando um grave cenário de inflação. A economia do Chile encolheu 0,6%, no primeiro trimestre de 2023, comparado com o mesmo período do ano passado, após queda de 2,3% no trimestre anterior. A economia mexicana expandiu-se em 3,7% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos e Andreza A. Palma

O crescimento do nível de atividade global esperado para 2023 continua menor do que o observado em 2022, mas as expectativas de crescimento de importantes parceiros comerciais do Brasil melhoraram. A inflação vem caindo, mas ainda é bastante elevada, tanto na Europa quanto nos Estados Unidos. Os juros de política monetária continuaram sendo elevados pelos bancos centrais, e essa política não foi afetada pelas crises bancárias recentes. Os preços das commodities continuaram caindo, contudo seguem ainda significativamente acima dos níveis pré-pandemia. Os indicadores de pressão nas cadeias produtivas globais indicam volta à normalidade. O mercado de trabalho nos Estados Unidos e na Europa continua resistente. Fato relevante é a reabertura da economia da China, que abandonou sua política de covid zero, que levava a frequentes lockdowns.

Um box no texto aborda o problema de se a inflação é de demanda ou de oferta. Outro, a questão da correlação entre os preços das commodities e a taxa de câmbio do dólar. Além da visão geral da economia mundial, a nota traz seções específicas sobre Estados Unidos, Europa e China.

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Em meio às incertezas do cenário global, algumas feições gerais podem ser identificadas: i) o nível de atividade está em queda, e também o crescimento esperado; ii) a inflação continua alta; iii) os juros de política monetária estão em alta; iv) os preços de commodities estão caindo, mas espera-se que ainda se mantenham relativamente altos no próximos dois anos; v) a pressão nas cadeias de suprimento está diminuindo, de acordo com índices que procuram medi-la; e vi) o mercado de trabalho está resistente ao desaquecimento da economia.

              Esta seção começa com um panorama geral da economia mundial e, em seguida, apresenta os dados de Estados Unidos, China e Área do Euro, concluindo com um box que resume estudo do Banco Mundial comparando a situação de hoje com a dos anos 1970, a partir do tema da estagflação.

Gráficos 3 e 4

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Panorama da economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Os prognósticos de crescimento e inflação para a economia global têm piorado devido à guerra na Ucrânia, cujos efeitos se sobrepuseram aos da pandemia, dos quais os países vinham se recuperando. O aumento e a persistência da inflação têm levado ao aperto da política monetária em diversos países. A escassez de oferta de alguns produtos devida à guerra adiciona pressão inflacionária. Destacam-se os mercados de commodities, que tiveram seus preços ainda mais elevados. Na China, a política de “Covid zero”, baseada em rigorosos lockdowns, provocou quedas muito fortes nos indicadores de atividade econômica em abril. Em maio, alguns indicadores mostram recuperação. Nos Estados Unidos, a economia tem estado bastante aquecida, de acordo com diversos indicadores, com destaque para os do mercado de trabalho.

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Boletim de expectativas – Abril de 2022

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de expectativas de mercado para diversas variáveis econômicas, coletadas de diferentes fontes. Neste número, aborda-se a questão de se a inversão em alguns trechos da curva de juros nos Estados Unidos sinaliza recessão e pode levar o Fed a reduzir o aperto monetário esperado: a conclusão, com base em estudo do próprio Fed, é que não. Em seguida, é mostrada a evolução do juros reais ex-ante no Brasil em 2022, que têm ficado relativamente estáveis em meio à elevação dos juros nominais e da inflação. Por fim, apresenta-se um quadro com projeções anuais medianas de mercado para algumas variáveis macroeconômicas brasileiras: de 2022 a 2024, espera-se paulatino aumento da taxa de crescimento do PIB, redução da inflação ao consumidor, da Selic, da taxa de câmbio e do déficit nominal do setor público, ao lado de estabilidade no déficit em transações correntes do balanço de pagamentos.

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Como a guerra na Ucrânia poderá afetar o comércio exterior? Efeitos sobre o Brasil

Por Marcelo Nonnenberg e Michelle M. V. Martins

O fim da guerra entre Rússia e Ucrânia é imprevisível, mas os efeitos comerciais já são factíveis pelos recentes desequilíbrios observados no fornecimento de petróleo e derivados, produtos agrícolas, como trigo, milho e óleo de girassol, e fertilizantes. Instabilidades que acometem a segurança energética e alimentar refletem na alta dos preços das commodities, que já vinham em uma tendência de alta em consequência da pandemia. A magnitude dos efeitos do conflito geopolítico ainda é difícil de mensurar, mas é certo que esses efeitos serão maiores quanto mais intensas forem as sanções adotadas de parte a parte, envolvendo um grande número de países. O objetivo desta nota é discutir alguns desdobramentos iniciais sobre potenciais implicações da guerra sobre o comércio internacional, com ênfase no Brasil.

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Inflação e nível de atividade na economia global

Por Estêvão K. X. Bastos

A recuperação do nível de atividade no mundo depois da forte queda no início da pandemia foi marcada por rupturas nas cadeias produtivas, deslocamento da demanda de serviços para bens e por desequilíbrios no mercado de trabalho. Esses fatores e a pressão inflacionária decorrente têm persistido, levando as autoridades monetárias de diversos países a apertarem suas políticas, com impacto nas expectativas de crescimento, também reduzidas pelos efeitos do surto da nova variante do vírus da Covid-19, que fez diminuir a atividade, principalmente no setor de serviços. O FMI reviu a previsão de crescimento do PIB global em 2022 de 4,9% para 4,4%, e o Banco Mundial, de 4,3% para 4,1%.

A elevação da inflação em 2021 foi um fenômeno bem disseminado: Estados Unidos, Zona do Euro, países da América Latina e do Leste Europeu são alguns exemplos. Os preços das commodities, que subiram bastante em 2020 e 2021, continuaram, de maneira geral, em trajetória de alta no começo de 2022.

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Boletim de expectativas – Economia mundial

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos

Este Boletim apresenta uma compilação de expectativas para variáveis econômicas mundiais, coletadas de diferentes fontes. São apresentadas previsões para o PIB e a inflação ao consumidor para diversos países e regiões e também para a evolução dos preços das commodities de energia, agrícolas e metálicas. As previsões de crescimento do PIB mundial e das economias avançadas para 2021 sofreram, da parte FMI, pequenas revisões para baixo; porém, as taxas esperadas para este ano e para 2022 continuam significativamente acima das observadas antes da pandemia, inclusive considerando médias de períodos mais longos. Uma das características da economia global no momento é a maior inflação, causada por descasamentos entre demanda e oferta decorrentes da pandemia e pela alta dos preços das commodities. Esses preços, embora com variações, têm, na maior parte, previsão de queda a partir de 2022, porém mantendo-se acima dos níveis prevalecentes antes da Covid-19.

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