Por Maria Andreia Parente Lameiras, Leo Veríssimo Fernandes e Gabriela Carolina Rezende Padilha
O mercado de trabalho brasileiro segue demonstrando trajetória bastante favorável, caracterizada por uma taxa de desocupação em níveis historicamente baixos, refletindo, sobretudo, o bom desempenho da população ocupada. Adicionalmente, os aumentos dos rendimentos reais e o recuo do desalento e do desemprego de longo prazo ajudam a completar este cenário de forte dinamismo.
De acordo com os dados da PNAD Contínua, observa-se que, após a mensalização do último trimestre móvel, a taxa de desocupação ficou em 6,1%, em abril, atingindo o menor patamar já registrado pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por certo, a principal força motriz desse movimento de forte recuo da desocupação é o avanço contínuo da população ocupada. Nos últimos doze meses, até abril, a ocupação registra, na média, taxa de crescimento interanual de 2,7%, sustentada, especialmente, pelo emprego formal, cuja taxa média de expansão de 3,6% situa-se bem acima da registrada pelo setor informal (1,5%).