Arquivos da categoria: Inflação

Inflação por faixa de renda – agosto/2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Mantendo-se a tendência dos últimos meses, em agosto, os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que a inflação foi, novamente, menor para as famílias de renda mais baixa. Segundo o indicador, enquanto os preços dos bens e serviços consumidos pelo grupo de renda muito baixa avançaram, em média, 0,13% em agosto, a variação média dos preços registrada no segmento de renda alta foi de 0,24%. Já a classe de renda média alta foi a que apontou a maior taxa de inflação no mesmo mês (0,32%).

No acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que apresenta a menor taxa de inflação (2,3%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (3,8%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,7%), a mais elevada está no estrato de renda alta (5,9%).


230914_tabela_cc_60_nota_25

230913_graficos_cc_60_nota_25

Acesse o texto completo

Dados XLS



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – julho de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de -0,03% em julho de 2023, situando-se 0,27 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior (-0,30%). Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi -0,38 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 3,14% nos últimos doze meses.

230913_tabela_1

230913_tabela_2

Acesse o texto completo

Dados XLS



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Mercados e preços agropecuários

Por Ana Cecília Kreter , José Ronaldo de C. Souza Júnior, Wellington Silva Teixeira e Nicole Rennó Castro

Esta Nota de Conjuntura traz o acompanhamento dos preços domésticos e internacionais até julho de 2023 e do balanço de oferta e demanda dos principais produtos agropecuários brasileiros referente à safra atual.

O segundo trimestre de 2023 segue com preços domésticos dos principais produtos abaixo dos praticados nesse mesmo período nos dois anos anteriores. Esse é o caso tanto dos principais grãos – soja, milho e trigo – quanto das carnes – bovina, suína e de frango. Com o aumento da oferta nacional, consequência da boa safra 2022-2023, o Brasil não só aumentou a oferta doméstica, como também elevou o seu potencial de exportação. De fato, o que tem se observado ao longo do ano é a capacidade do país de aproveitar o cenário favorável para manter sua posição de liderança no mercado internacional, além de ampliar sua participação nos embarques de commodities, até então com menos peso na pauta de exportação, como tem sido o caso do trigo e do farelo de soja.

230905_cc_60_nota_20_graficos

230905_cc_60_nota_20_tabela

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inflação por faixa de renda – julho/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em julho, as taxas de inflação entre os diversos segmentos de renda apresentaram comportamento distinto. Por certo, enquanto as duas classes de renda mais baixas apontaram deflações – ainda mais significativas, quando comparadas às observadas no mês anterior –, as demais faixas de renda registraram taxas de variações de preços positivas. Em termos absolutos, o segmento de renda muito baixa foi o que apresentou a menor taxa de inflação (-0,28%), senho seguido pelo de renda baixa (-0,14%). Em contrapartida, a classe de renda alta foi a que registrou a maior taxa de inflação em julho (0,50%).

No acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que aponta a menor taxa de inflação (2,2%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (3,5%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,4%), a mais elevada está no estrato de renda alta (5,1%).

230815_cc_60_nota_14_tabela_1

230815_cc_60_nota_14_graficos

Acesse o texto completo

Taxa mensal de Inflação por faixa de renda xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – junho de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresentou taxa de variação de -0,3% em junho de 2023, situando-se 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 1 p.p. menor.

230802_cc_60_nota_11_icti_jun_23_tabela_1

230802_cc_60_nota_11_icti_jun_23_tabela_2

Acesse o texto completo

ICTI – Série Completa – Junho de 2023 (xlsx)



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inflação por faixa de renda – junho/2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Em junho, o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que, à exceção da classe de renda alta, todas as demais faixas apresentaram deflação, com destaque para o segmento de renda muito baixa, cujos preços dos bens e serviços consumidos recuaram, em média, 0,16% . Em contrapartida, as famílias de renda alta apresentaram uma taxa de inflação de 0,10%, impactada, sobretudo, pelos reajustes dos preços dos serviços relacionados à habitação.

No acumulado do ano, até junho, enquanto a classe de renda muito baixa aponta a menor taxa de inflação (2,48%), a faixa de renda média-alta registra a maior taxa (3,06%). Já no acumulado em doze meses, os dados mostram que a menor taxa apurada está na faixa de renda média- -baixa (2,96%), ao passo que a maior está na classe de renda alta (4,13%). Para as famílias com renda muito baixa, a alta da inflação nos últimos doze meses, encerrados em junho, é de 3,38%.

230714_tabela

230714_graficos

Acesse o texto completo

Dados indicador

 



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – maio de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de -0,34% em maio de 2023, situando-se 0,27 p.p. abaixo da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,95 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 4,58% nos últimos doze meses.

230707_tabela_1

230707_tabela_2

Acesse o texto completo

Dados indicador



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Visão Geral da Conjuntura

Por Julia de Medeiros Braga, Mônica Mora Y Araujo e Claudio Roberto Amitrano

O cenário atual da economia brasileira conjuga uma alteração nas perspectivas econômicas no sentido de maior crescimento econômico com menores taxas de inflação. Essa situação, aparentemente contraditória, pode ser explicada por uma junção de fatores estruturais e conjunturais. A queda das cotações de commodities aliada ao aumento da quantidade vendida é um dos fatores explicativos. A reabertura econômica da economia chinesa e a resiliência das economias ocidentais ao ciclo de aperto monetário são outros fatores por trás da maior demanda externa pelas commodities brasileiras. Ademais, a expansão da demanda interna, embora restrita pela fragilidade financeira de famílias e empresas, encontra suporte em medidas de estímulo fiscal e de política creditícia, que atuam no sentido de compensar, ainda que parcialmente, os efeitos contracionistas da austeridade monetária na economia doméstica.

A inflação menor que o esperado, por sua vez, ocorre também devido à valorização do real brasileiro, que junto com a deflação das cotações das commodities resulta em força que pressiona para baixo os preços no atacado, induzindo a um cenário de desinflação no varejo e nos preços ao consumidor.

Esta Visão Geral do Grupo de Conjuntura da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Dimac/Ipea) se organiza em três seções, além desta introdução: a seção 2 aborda a expansão da demanda externa pelas commodities brasileiras juntamente aos efeitos das restrições financeiras e dos estímulos fiscais sobre as componentes da demanda interna por bens e serviços, seguida de uma descrição das finanças públicas do governo central; a seção 3 trata dos efeitos das quedas nas cotações de commodities combinadas com a valorização cambial sobre o processo de desinflação da economia; e a quarta seção, por fim, tece alguns comentários sobre os desafios da indústria da transformação em retomar o crescimento. Em seguida estão boxes sobre comércio exterior, a massa de rendimentos ampliada por benefícios sociais, os preços no atacado e ao produtor e as projeções econômicas

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Análise e Projeções de Inflação

Por Maria Andréia P. Lameiras e Marcelo Lima de Moraes

Os dados mais recentes mostram que a melhora na trajetória dos principais índices de preços no país vem surpreendendo favoravelmente, de modo que o processo de desinflação da economia brasileira se acentuou no último trimestre. Com efeito, após iniciar o ano com uma alta acumulada em doze meses de 5,8%, a inflação medida pelo IPCA intensificou sua trajetória de desaceleração, de forma que, em maio de 2023, esta taxa já era de 3,9%. Em junho, a expectativa é de que esta taxa recue ainda mais, tendo em vista que os dados do IPCA-15 mostram que a alta de 0,04% apontada neste mês foi bem inferior à observada neste mesmo período do ano anterior (0,69%). Adicionalmente, nota-se que, embora parte desta desaceleração ainda esteja ligada à forte queda dos preços administrados, ocorrida entre julho e setembro do ano passado, o melhor desempenho dos preços livres, especialmente dos alimentos e dos bens industriais, tem se constituído no principal foco de descompressão inflacionária nos últimos meses.

No entanto, deve-se pontuar que, ao longo do segundo semestre de 2023, esta curva de inflação em doze meses apresentará uma reversão de trajetória, tendo em vista que as fortes deflações apresentadas no terceiro trimestre de 2022 não ocorreram no ano corrente. Entretanto, em que pese esta aceleração esperada da inflação, a expectativa é de que ela ocorra de modo bem menos intenso que o projetado anteriormente. Por certo, diante de um cenário que conjuga um comportamento mais favorável das commodities e do câmbio, e levando-se em conta a inflação mais amena já observada nos últimos meses, as previsões de alta para o IPCA em 2023 foram revistas para baixo. De acordo com as novas projeções do Grupo de Conjuntura, a inflação esperada para o ano, medida pelo IPCA, recuou de 5,6%, em março, para 5,1%, em junho, refletindo a alta um pouco mais moderada dos preços administrados e uma desaceleração mais intensa dos preços livres.

230629_tabela_1

230629_tabela_2

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inflação por faixa de renda – maio/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados extraídos do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda apontam desaceleração da inflação, em maio, na comparação com o mês anterior, para todas as classes de renda. Em termos absolutos, observa-se que o segmento de renda muito baixa apresentou a maior taxa de inflação no período (0,33%). Em contrapartida, a classe de renda alta foi a que registou o maior alívio inflacionário, em maio, com deflação de 0,08%.

No acumulado do ano, até maio, enquanto a classe de renda muito baixa aponta a menor taxa de inflação (2,65%), a faixa de renda média-alta registra a maior taxa (3,13%). Já no acumulado em doze meses, os dados mostram que a menor taxa apurada está na faixa de renda média-baixa (3,71%), ao passo que a maior está na classe de renda alta (5,05%). Para as famílias com renda muito baixa, a alta da inflação nos últimos doze meses, encerrados em maio, é de 4,17%.

230613_cc_59_nota_22_ifr_maio_23_tabela_1

230613_cc_59_nota_22_ifr_maio_23_graficos_1_2

Acesse o texto completo

xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------