Arquivos da categoria: Inflação

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – setembro de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de 0,36% em setembro de 2025, situando-se 0,14 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a variação foi 0,04 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 4,44% nos últimos doze meses.

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Boletim de expectativas – outubro de 2025

Por Estêvão Kopschitz Xavier Bastos e  Caio Rodrigues Gomes Leite

Este Boletim de Expectativas fornece uma visão panorâmica das expectativas para al­gumas das principais variáveis macroeconômicas brasileiras e internacionais. No caso do Brasil, as projeções são do Sistema Expectativas de Mercado, também conhecido como relatório Focus, do Banco Central. Para juros e infla­ção, recorre-se ainda à estrutura a termo da taxa de juros derivada do merca­do secundário de títulos públicos, calculada pela Anbima. As previsões para Estados Unidos, China, área do euro e Argentina são de coleta da Bloomberg com analistas.

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Inflação por faixa de renda – Setembro/2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em setembro, houve aceleração da inflação em todas as classes de renda, com impacto mais expressivo entre as famílias de menor poder aquisitivo. Após a deflação de 0,29% observada em agosto, a inflação das famílias de renda muito baixa avançou para 0,59%, influenciada principalmente pelo reajuste de 10,3% na tarifa de energia elétrica. Para as famílias de renda mais alta, a pressão inflacionária foi relativamente menor, devido não apenas à influência mais moderada do aumento da energia, mas também à redução de 2,8% nas passagens aéreas, o que suavizou a aceleração entre agosto (0,10%) e setembro (0,35%).

No acumulado de 2025 até setembro, a inflação mais elevada é registrada na faixa de renda baixa, com 3,78%, enquanto a classe de renda alta apresenta a menor variação, de 3,50%. O mesmo padrão se mantém no acumulado em doze meses: as famílias de renda baixa registram alta de 5,37%, ao passo que as de renda alta tiveram aumento de 5,02%.

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – agosto de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado Ipea, apresentou taxa de variação de 0,22% em agosto de 2025, situando-se 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a variação foi 0,31 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 4,4% nos últimos doze meses.

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Visão Geral da Conjuntura

Por Claudio Hamilton Matos dos Santos, Claudio Roberto Amitrano e Mônica Mora Y Araujo

Conforme previsto na última visão geral da Conjuntura (Nota Técnica no 26, Carta de Conjuntura, no 67, de junho de 2025), o ritmo de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro diminuiu consideravelmente ao longo do segundo trimestre. Com efeito, o PIB cresceu 0,4% no segundo trimestre de 2025 na série dessa zonalizada, ritmo bem inferior ao avanço de 1,4% apresentado nos primeiros três meses do ano. Já na comparação com o mesmo período de 2024, a economia expandiu 2,2%.

Já no terceiro trimestre de 2024 era possível diferencial antever que “(…) a perspectiva de crescente de juros praticados no Brasil e nos Estados Unidos (…)” – derivada das políticas opostas anunciadas pelo Banco Central brasileiro e pelo Federal Reserve na “superquarta” de 16/09/2024 – tenderia a ganhar “(…) o mercado de câmbio, aliviando com isso pressão inflacionária (…)” e contribuindo para desaquecer a economia, “(…) para o patamar de 2,4% de crescimento anual ao longo de 2025” (Nota Técnica no 21, Carta de Conjuntura, no 64, de setembro de 2024). É fato que a rápida subida do dólar no quarto trimestre de 2024 – opinião global que se manifestou de modo particularmente intenso no Brasil – lançou dúvidas em um primeiro momento sobre esse diagnóstico, relembrando a todos que reações exageradas (overshootings) são comuns nos mercados cambiais. Mas embora a dinâmica precisa, trimestre a trimestre, a taxa de câmbio seja classicamente de prever – inclusive porque afetada, em grande medida, pela política macroeconômica e pela dinâmica financeira dos países centrais – ao longo de vários trimestres a chance de os modelos difíceis errarem muito é significativamente menor.

Nem tudo pode ser previsto, entretanto, e é justo considerar que o Grupo de Conjuntura do Ipea foi questionado com o anúncio, por parte do governo dos EUA, de tarifas punitivas à importação de centenas de produtos brasileiros no último dia 9 de julho – tarifas essas colocadas na prática no último dia primeiro de agosto e que estão entre as maiores implicações pelo governo dos EUA para quaisquer países do mundo.

Neste contexto, estamos reduzindo a nossa projeção de PIB para 2025 de 2,4% para 2,2%) assim como o crescimento esperado para 2026, que passa de 1,8% para 1,6%. Não apenas por conta da questão tarifária dos EUA, registre-se, mas também porque a taxa de juros reais vai mais alta do que se defendeu anteriormente – por conta da redução da expectativa de inflação medida pelo IPCA no ano 2025 em um contexto de estabilidade esperada para a Selic nominal.

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Análise e projeções de inflação

Por Maria Andréia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O ambiente inflacionário brasileiro apresenta sinais de maior moderação, embora siga desafiador. Após um período de fortes pressões, a trajetória recente mostra arrefecimento, mesmo que os núcleos permaneçam acima do centro da meta, e as expectativas, desancoradas. Em que pese a comercialização da safra recorde de grãos em 2025, o principal fator de alívio inflacionário corrente tem sido a forte apreciação cambial, cuja valorização de, aproximadamente, 5% no último trimestre reduziu pressões sobre alimentos, bens industriais e combustíveis. Dessa forma, o processo de desinflação na economia brasileira avança, mas ainda de maneira bem gradual e com custo elevado em termos de política monetária.

Em agosto, a inflação brasileira, medida pelo IPCA, voltou a surpreender positivamente ao apontar queda de 0,11%. Além das deflações dos alimentos no domicílio e dos combustíveis, o recuo das tarifas de energia elétrica – beneficiadas pelo pagamento do bônus de Itaipu – gerou uma forte descompressão inflacionária, especialmente para as famílias de menor poder aquisitivo. No acumulado em doze meses, a inflação brasileira recuou para 5,1%, em agosto, refletindo as altas de 6,2% dos serviços livres, de 7,0% dos alimentos no domicílio, de 4,2% dos preços administrados e de 3,8% dos bens industriais.

Apesar desta melhora na margem, a análise do cenário de inflação brasileiro ainda exige bastante cautela para que se possa identificar os pontos de pressão persistentes e os fatores de alívio que podem ser apenas conjunturais. Por certo, o principal ponto de atenção atual não está mais nos preços voláteis das commodities – que explicaram grande parte da inflação no período pós-pandemia –, mas no comportamento dos serviços. Nos últimos doze meses, encerrados em agosto, a inflação dos serviços subjacentes, que traduzem melhor a relação entre oferta e demanda, apontam alta de 7,1%, refletindo, sobretudo, a dinâmica do mercado de trabalho. A taxa de desemprego em níveis historicamente baixos e a renda real em expansão sustentam um nível de demanda por serviços que a oferta, em setores muitos deles intensivos em mão de obra, tem dificuldade de acompanhar. Logo, a pressão salarial nesses setores se torna um custo adicional que vem sendo repassado aos preços finais.

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – julho de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado Ipea, apresentou taxa de variação de 0,13% em julho de 2025, situando-se 0,88 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a variação foi 0,51 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 4,73% nos últimos doze meses.
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Inflação por faixa de renda – Agosto/2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em agosto, na margem, a inflação cedeu em todas as classes pesquisadas, configurando um quadro de desaceleração generalizada. Nota-se, no entanto, que o recuo da taxa foi mais intenso nos estratos de renda inferiores, tendo em vista que enquanto a inflação apurada no segmento de renda muito baixa recuou de 0,19%, em julho, para -0,29%, em agosto, a taxa observada na faixa de renda alta passou de 0,44% para 0,10% na mesma base de comparação. Por certo, além da intensificação da trajetória de deflação dos alimentos no domicílio, a queda das tarifas de energia elétrica, beneficiada pela incorporação do Bônus de Itaipu- anulando, inclusive a pressão vinda da adoção da bandeira vermelha patamar 2, explicam esta queda mais forte da inflação nos segmentos de renda mais baixa, dado o peso desses itens no orçamento dessas famílias. Já para a faixas de renda mais altas, a deflação dos alimentos e da energia foi parcialmente compensada pela elevação de preços em serviços, notadamente alimentação fora do domicílio e recreação.

No acumulado de 2025 até agosto, a inflação permanece em torno de 3,1% a 3,3% para todas as faixas de renda, sugerindo um quadro relativamente homogêneo até aqui. Entretanto, quando se observa o acumulado em doze meses, persiste a diferença entre classes: a renda baixa ainda apresenta a maior variação (5,33%), enquanto a renda alta segue com a menor (5,00%).

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Inflação por faixa de renda – Julho/2025

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em julho, na margem, a inflação manteve-se estável para as classes de rendas baixas e médias, mas apontou forte aceleração no segmento de renda alta. Por certo, enquanto a inflação apurada no segmento de renda muito baixa permaneceu praticamente inalterada entre junho (0,20%) e julho (0,19%), a taxa observada na faixa de renda alta avançou de 0,28% para 0,44% na mesma base de comparação. Assim como ocorrido no mês anterior, a queda dos preços dos alimentos no domicílio (-0,69%) foi o principal fator de alívio inflacionário, em julho, especialmente para as famílias de menor poder aquisitivo, reduzindo, inclusive, o impacto exercido pelo aumento da tarifa de energia elétrica (3,0%). Já para a classe de renda alta, além de se beneficiarem proporcionalmente menos da deflação dos alimentos, os reajustes de 19,9% das passagens aéreas e de 1,6% dos serviços de recreação explicam a aceleração da inflação em julho.

Nota-se, no entanto, que mesmo diante de uma alta mais moderada em julho, no acumulado do ano, as faixas de renda muito baixa e baixa são as que apresentam a maior taxa de inflação (3,4%), pressionada, sobretudo, pelas altas dos alimentos no domicílio (2,9%), da energia elétrica (10,2%) e das passagens de ônibus urbano (6,7%). Em contrapartida, a faixa de renda alta é a que aponta a taxa menos elevada (3,0%), beneficiada pela queda das tarifas aéreas (13,6%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – junho de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado Ipea, apresentou uma taxa de variação de 0,68% em junho de 2025, situando-se 1,78 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2024, a variação foi 0,33 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 5,26% nos últimos doze meses.

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