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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de julho de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 3,0% na comparação entre julho e junho na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em julho teve expansão de 1,3% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 10,5%, em julho, e de 5,7%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 0,4%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 7,0% em julho, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 4,9%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 11,0%, as importações registraram queda de 7,8% em julho. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações cresceram, com altas de 3,1% e 2,6%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 0,9%.

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Dados Xls



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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de junho de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma alta de 9,6% na comparação entre junho e maio na série com ajuste sazonal. O resultado mais que compensou a retração ocorrida no período anterior. Com isso, o trimestre móvel encerrado em junho registrou expansão de 2,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 11,8% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou crescimento de 7,3% em junho, e alta de 5,7% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda apresentaram uma retração de 0,9%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 14,0% em junho, encerrando o trimestre móvel com alta de 8,0%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em junho, com altas de 11,1% e 20,6%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional cresceu 7,5%, as importações aumentaram 4,7%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 1,7%.

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Dados Xls



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Desempenho do PIB no segundo trimestre de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) acelerou no segundo trimestre de 2024, avançando 1,4% na comparação com o período imediatamente anterior, na série já livre de efeitos sazonais. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 3,3% sobre o segundo trimestre de 2023. Com isso, o PIB registrou crescimento de 2,5% na comparação acumulada em quatro trimestres. Os resultados nos surpreenderam positivamente, posto que na Nota de Conjuntura no 63, divulgada em junho deste ano, prevíamos crescimento de 1,3% na comparação interanual, com avanço de 0,5% na margem. Já em relação à sua composição, o desempenho do PIB no segundo trimestre não trouxe maiores surpresas perante nosso cenário.

Nosso diagnóstico à época previa que o crescimento da economia em 2024 seria liderado pela demanda interna, com maior participação dos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico, estimulados até então pela trajetória de queda nas taxas de juros e por políticas de sustentação de renda do governo. Tal combinação, prevíamos, resultaria num efeito estimulador tanto sobre o consumo de bens de serviços quanto sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Com efeito, num cenário caracterizado por um mercado de trabalho aquecido, estoques ajustados e por um nível de utilização de capacidade rodando acima da média histórica, uma parcela desta demanda adicional seria atendida via aumento da produção industrial, estimulando também a recuperação dos investimentos. Da mesma maneira, prevíamos que uma parcela significativa desta demanda seria suprida pela aceleração das importações, resultando numa provável contribuição negativa das exportações líquidas sobre o crescimento do PIB.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de maio de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 2,1% na comparação entre maio e abril na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em abril teve expansão de 3,9% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 1,1%, em maio, e de 4,1%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda sofreram retração de 1,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 5,1% em maio, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 8,3%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 2,7%, as importações registraram queda de 7,7% em maio. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações cresceram, com altas de 6,0% e 8,8%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos ainda teve retração de 3,6%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de abril de 2024

Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,5% na comparação entre abril e março na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em abril registrou expansão de 4,5% na comparação dessazonalizada.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 16,1%, em abril, e 6,3%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda apresentaram retração de 1,2%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de março de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma alta de 4,0% na comparação entre março e fevereiro na série com ajuste sazonal. O resultado representou o maior crescimento desde março de 2023. Com isso, o trimestre móvel encerrado em março registrou expansão de 4,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 14,6% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou queda de 2,5% em março, e alta de 2,7% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 2,7% em março.

            Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 9,0% em março, encerrando o trimestre móvel com alta de 6,8%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em março, com altas de 2,8% e 15,7%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional cresceu 9,2%, as importações aumentaram 16,2%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 7,6%.

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Desempenho do PIB no primeiro trimestre de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) avançou 0,8% no primeiro trimestre de 2024, na comparação com o período imediatamente anterior, já livre de efeitos sazonais, sucedendo dois trimestres de crescimento virtualmente nulo. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 2,5% sobre o primeiro trimestre de 2023. Com isso, o PIB registrou a mesma taxa de crescimento na comparação acumulada em quatro trimestres. Os resultados vieram de acordo com a previsão divulgada na Nota de Conjuntura no 62 em março deste ano, quando prevíamos 2,3% na comparação interanual, com avanço de 0,6% na margem. Na ocasião, nosso cenário subjacente presumia uma economia caracterizada por um mercado de trabalho ainda apertado, o que, somado às políticas de sustentação de renda do governo, teria como consequência um efeito estimulador sobre o consumo de bens de serviços. Além disso, os indicadores à época apontavam para uma recuperação dos investimentos e da indústria de transformação, ambos favorecidos pelo processo de ajustamento de estoques e por um nível de utilização de capacidade rodando acima da média histórica. Por fim, este cenário também previa um crescimento mais robusto das importações, de modo que as exportações líquidas dificilmente puxariam a economia tanto quanto no ano passado, marcado por desempenho excepcional das exportações.

Entre os setores produtivos, o resultado do primeiro trimestre traz como destaques o bom desempenho do setor de serviços e da indústria de transformação. Vale menção também para o PIB da agropecuária que, embora tenha recuado na comparação interanual, apresentou forte aceleração sobre o último trimestre do ano passado. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias voltou a acelerar, se recuperando da queda na margem observada no período anterior. O resultado reflete um mercado de trabalho ainda aquecido, com dinamismo tanto na criação de vagas quanto nos rendimentos. O PIB do primeiro trimestre também apresentou uma melhora na sua composição, caracterizada por uma forte recuperação da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Este resultado veio acompanhado de uma redução das exportações líquidas, explicada em grande medida pelo crescimento das importações. Com isso, o carry-over para 2024 ficou em 1,2% –, ou seja, caso permaneça estagnado ao longo dos próximos três trimestres, o PIB fechará o ano crescendo a essa taxa.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de fevereiro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,6% na comparação entre fevereiro e janeiro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em fevereiro registrou expansão de 5,1% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 10,5%, em fevereiro, e de 5,2%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram retração de 1,5%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram alta de 2,8% em fevereiro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 5,9%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em fevereiro, com altas de 4,4% e 1,9%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional cresceu 4,9%, as importações aumentaram 19,3%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou retração de 6,5%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de janeiro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou um avanço de 2,1% na comparação entre janeiro e dezembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em janeiro registrou expansão de 2,7% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou alta de 6,2% em janeiro, com queda de 0,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 2,6%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram uma alta de 1,8% em janeiro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 1,9%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em janeiro, com altas de 1,5% e 7,3%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 1,9%, a importação cresceu 14,1%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 8,8%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de dezembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou um avanço de 2,1% na comparação entre dezembro e novembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em dezembro registrou expansão de 0,9% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 2,0% em dezembro, e de 4,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 3,0% em 2023.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram uma alta de 3,1% em dezembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,4%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em dezembro, com altas de 3,0% e 5,9%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 3,7%, a importação cresceu 1,9%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos encerrou 2023 com uma retração de 9,4%.

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