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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de novembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,4% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado em novembro teve recuo de 0,8% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 6,5%, em novembro, e 9,6%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 6,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 1,0% em novembro, encerrando o trimestre móvel com o mesmo resultado. Quanto a seus componentes, a produção nacional recuou 1,1% e as importações registraram queda de 0,2% em novembro. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional registrou queda de 1,5% e as importações caíram 2,5%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 13,4%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de outubro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 1,2% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em outubro teve expansão de 1,6% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 10,1%, em outubro, e 10,0%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 5,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 0,9% em outubro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 0,3%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 3,0%, as importações registraram alta de 1,2% em outubro. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional registrou queda de 2,5%, ao passo que as importações cresceram 3,2%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 10,6%.

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Desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) voltou a crescer no terceiro trimestre de 2024, avançando 0,9% na comparação com o período imediatamente anterior, na série já livre de efeitos sazonais. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 4,0% sobre o terceiro trimestre de 2023, acumulando expansão de 3,3% no ano e de 3,1% em quatro trimestres. Com isso, o carry-over para 2024 passou de 2,7% para 3,3% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo último trimestre, o PIB fechará o ano crescendo a essa taxa. Os resultados vieram acima do que esperávamos, posto que na Carta de Conjuntura no 64,[1] divulgada em setembro deste ano, prevíamos crescimento de 3,5% na comparação interanual, com avanço de 0,4% na margem. Já em relação à sua composição, o desempenho do PIB no terceiro trimestre não trouxe maiores surpresas perante nosso cenário.

Embora surpreendidos pelo forte crescimento do PIB no segundo trimestre, vis-à-vis os possíveis efeitos deletérios provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul à época, nosso diagnóstico inicial para 2024 não sofreu grandes alterações. A economia continuaria impulsionada principalmente pela força da demanda interna, tendo como principais motores dessa expansão o dinamismo do mercado de trabalho, a melhora no mercado de crédito e as políticas de transferência de renda implementadas pelo governo. Acreditávamos que esse contexto favoreceria tanto o aumento do consumo de bens e serviços quanto o avanço da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Enquanto boa parte dessa demanda adicional por bens de capital serviria de estímulo para a recuperação da produção industrial, uma outra parcela relevante seria suprida por uma aceleração das importações, implicando uma provável contribuição negativa das exportações líquidas para o crescimento do PIB.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de setembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma alta de 0,9% na comparação entre setembro e agosto na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu avanço de 0,1% ocorrido no período anterior. Com isso, o trimestre móvel encerrado em setembro registrou expansão de 2,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 11,9% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou crescimento de 12,1% em setembro, e alta de 10,8% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda apresentaram uma expansão de 3,7%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 3,1% em setembro, encerrando o trimestre móvel com alta de 0,6%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em setembro, com altas de 6,5% e 1,8%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 3,1%, as importações aumentaram 5,8%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 6,9%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de agosto de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,1% na comparação entre agosto e julho na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em agosto teve expansão de 4,1% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 5,9%, em agosto, e 7,9%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 1,5%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 1,8% em agosto, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 5,4%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 3,1%, as importações registraram alta de 2,5% em agosto. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações cresceram, com altas de 2,7% e 8,1%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 3,1%.

Os investimentos em construção civil, por seu turno, registraram alta de 0,9% na passagem entre julho e agosto, na série dessazonalizada. Com esse resultado, terceira variação positiva seguida, o segmento registrou crescimento de 3,8% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, tal componente apresentou alta de 1,8%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de julho de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 3,0% na comparação entre julho e junho na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em julho teve expansão de 1,3% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 10,5%, em julho, e de 5,7%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 0,4%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 7,0% em julho, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 4,9%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 11,0%, as importações registraram queda de 7,8% em julho. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações cresceram, com altas de 3,1% e 2,6%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 0,9%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de junho de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma alta de 9,6% na comparação entre junho e maio na série com ajuste sazonal. O resultado mais que compensou a retração ocorrida no período anterior. Com isso, o trimestre móvel encerrado em junho registrou expansão de 2,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 11,8% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou crescimento de 7,3% em junho, e alta de 5,7% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda apresentaram uma retração de 0,9%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 14,0% em junho, encerrando o trimestre móvel com alta de 8,0%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em junho, com altas de 11,1% e 20,6%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional cresceu 7,5%, as importações aumentaram 4,7%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 1,7%.

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Desempenho do PIB no segundo trimestre de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) acelerou no segundo trimestre de 2024, avançando 1,4% na comparação com o período imediatamente anterior, na série já livre de efeitos sazonais. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 3,3% sobre o segundo trimestre de 2023. Com isso, o PIB registrou crescimento de 2,5% na comparação acumulada em quatro trimestres. Os resultados nos surpreenderam positivamente, posto que na Nota de Conjuntura no 63, divulgada em junho deste ano, prevíamos crescimento de 1,3% na comparação interanual, com avanço de 0,5% na margem. Já em relação à sua composição, o desempenho do PIB no segundo trimestre não trouxe maiores surpresas perante nosso cenário.

Nosso diagnóstico à época previa que o crescimento da economia em 2024 seria liderado pela demanda interna, com maior participação dos componentes mais sensíveis ao ciclo econômico, estimulados até então pela trajetória de queda nas taxas de juros e por políticas de sustentação de renda do governo. Tal combinação, prevíamos, resultaria num efeito estimulador tanto sobre o consumo de bens de serviços quanto sobre a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Com efeito, num cenário caracterizado por um mercado de trabalho aquecido, estoques ajustados e por um nível de utilização de capacidade rodando acima da média histórica, uma parcela desta demanda adicional seria atendida via aumento da produção industrial, estimulando também a recuperação dos investimentos. Da mesma maneira, prevíamos que uma parcela significativa desta demanda seria suprida pela aceleração das importações, resultando numa provável contribuição negativa das exportações líquidas sobre o crescimento do PIB.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de maio de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 2,1% na comparação entre maio e abril na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em abril teve expansão de 3,9% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 1,1%, em maio, e de 4,1%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda sofreram retração de 1,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 5,1% em maio, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 8,3%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 2,7%, as importações registraram queda de 7,7% em maio. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações cresceram, com altas de 6,0% e 8,8%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos ainda teve retração de 3,6%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de abril de 2024

Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,5% na comparação entre abril e março na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em abril registrou expansão de 4,5% na comparação dessazonalizada.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 16,1%, em abril, e 6,3%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda apresentaram retração de 1,2%.

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