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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de janeiro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou um avanço de 2,1% na comparação entre janeiro e dezembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em janeiro registrou expansão de 2,7% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou alta de 6,2% em janeiro, com queda de 0,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 2,6%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram uma alta de 1,8% em janeiro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 1,9%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em janeiro, com altas de 1,5% e 7,3%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 1,9%, a importação cresceu 14,1%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 8,8%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de dezembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou um avanço de 2,1% na comparação entre dezembro e novembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em dezembro registrou expansão de 0,9% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 2,0% em dezembro, e de 4,4% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 3,0% em 2023.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram uma alta de 3,1% em dezembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,4%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em dezembro, com altas de 3,0% e 5,9%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 3,7%, a importação cresceu 1,9%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos encerrou 2023 com uma retração de 9,4%.

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Desempenho do PIB no quarto trimestre de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho e Monica Mora Y Araujo

O PIB, conforme divulgado pelo IBGE, cresceu 2,9% em 2023, com um aumento de 2,1% no quarto trimestre em comparação com o mesmo trimestre do ano anterior e estabilidade quando cortejado ao terceiro trimestre de 2023, na série livre de efeitos sazonais. O desempenho do PIB no quarto trimestre do ano passado deixa um carregamento estatístico (carry-over) de 0,2% para 2024, ou seja, caso os próximos quatro trimestres apresentem crescimento nulo, o resultado acumulado ao final do ano seria de 0,2%.

No âmbito da produção, o setor agropecuário cresceu 15,1% no acumulado do ano, consubstanciando uma contribuição da ordem de 0,9 ponto percentual (p.p) para o crescimento do PIB em 2023. O quarto trimestre, todavia, revelou um fraco desempenho, com queda de 5,3% na série dessazonalizada e estabilidade na comparação interanual. Já o PIB de serviços manteve o ritmo de crescimento verificado no terceiro trimestre de 2023 e avançou 0,3% na margem no último trimestre de 2023, levando a um crescimento de 2,4% no acumulado do ano e a uma contribuição da ordem de 1,4 p.p. para o resultado do PIB. Em relação ao setor industrial, seu desempenho mostrou aceleração na margem, com avanço de 1,3%, resultado que sucedeu a alta de 0,6% no período anterior. Encerrando 2023 com alta de 1,6%, a atividade da indústria contribuiu com 0,4 p.p. no PIB. É relevante ressaltar, todavia, o caráter heterogêneo entre os seus subsetores. Enquanto as indústrias extrativas, o setor de eletricidade e gás e saneamento contribuíram de forma bastante positiva para o resultado agregado em 2023, o PIB da indústria de transformação colaborou negativamente.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de outubro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,9% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. O resultado representou a quinta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em outubro registrou retração de 3,5% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador se situa 23,3% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 10,7% em outubro e de 8,5% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros dez meses de 2022, o resultado também é negativo (-3,4%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 2,7% em outubro.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 1,6% em outubro, encerrando o trimestre móvel com queda de 5,0%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional caiu 7,8% em outubro, a importação cresceu 7,9% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com baixa de 14,6%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 2,4%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 6,8%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de setembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,4% na comparação entre setembro e agosto na série com ajuste sazonal. O resultado representou a quarta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em setembro registrou retração de 2,5% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 21,6% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 9,1% em setembro, e de 6,8% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros nove meses de 2022, o resultado também é negativo (-2,5%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 1,1% em setembro.

 Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 0,3% em setembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,7%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional cresceu 4,9% em setembro, a importação caiu 9,7% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com baixa de 11,3%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 0,3%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 3,8%.

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Desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho e Julia de Medeiros Braga

Segundo o IBGE, o PIB avançou 0,1% no terceiro trimestre de 2023, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, já livre de efeitos sazonais. O resultado representou uma desaceleração em relação ao crescimento observado nos dois períodos anteriores, quando o PIB avançou 1,4% e 1%, respectivamente. Este arrefecimento também pode ser visto na comparação interanual, onde a alta de 2% sobre o terceiro trimestre de 2022 sucedeu avanços de 4,2% e 3,5%. Com isso, o PIB acumula um crescimento de 3,1% em quatro trimestres. Com o crescimento do PIB no terceiro trimestre, o carry-over para 2023 ficou em 3% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo do quarto trimestre, o PIB fechará o ano com alta de 3%.

De modo geral, o desempenho no terceiro trimestre voltou a apresentar um grau de difusão elevado entre os componentes do PIB, e sua composição confirmou nossas expectativas. Pelo lado da demanda, as exportações voltaram a se destacar, contribuindo positivamente pelo quinto trimestre consecutivo ao crescimento interanual do PIB. Além da demanda internacional por commodities brasileiras em geral, o bom desempenho das exportações de petróleo e minério de ferro, em particular, ajudam a explicar este bom desempenho. O consumo das famílias, por sua vez, exerceu a maior contribuição, pelo lado da demanda, para o resultado do terceiro trimestre. O crescimento de 3,3% em termos interanuais ficou acima do previsto (2,3%). Ainda estimulado pelo dinamismo do mercado de trabalho e pelas medidas do governo visando sustentar a renda das famílias, seu desempenho ajuda a explicar o crescimento registrado pelo PIB de serviços, cuja alta de 1,8% ficou bastante próxima à previsão, que era de 1,9%.

Por outro lado, os investimentos produtivos contribuíram negativamente ao crescimento interanual do PIB pelo segundo trimestre consecutivo. Enquanto a demanda por máquinas e equipamentos continua enfrentando o pior cenário, o desempenho da construção civil também registrou alguma deterioração no terceiro trimestre. Como reflexo disso, embora o PIB industrial tenha avançado 0,6% na margem e 1% em termos anuais, resultados em linha com as previsões, este desempenho foi pouco disseminado, impulsionado pelas indústrias extrativas e pelo setor de eletricidade e gás, e saneamento.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de agosto de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 0,4% na comparação entre agosto e julho na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu à baixa verificada no mês anterior, quando o indicador recuou 2%. Com isso, o trimestre móvel encerrado em agosto registrou queda de 2,7% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador se situa 18,3% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 6,9% em agosto e 5,5% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros oito meses de 2022, o resultado é negativo (-2,5%). Já no acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram uma queda de 0,4% em agosto.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 2,4% em agosto, encerrando o trimestre móvel com queda de 2,7%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional cresceu 1,4% em agosto, a importação recuou 6,3% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com retração de 2,4%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 3,8%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 5%.

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Indicador Ipea Mensal de FBCF – Resultado de julho de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,5% na comparação entre julho e junho na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu à baixa verificada no mês anterior, quando o indicador recuou 0,7%. Com isso, o trimestre móvel encerrado em julho registrou queda de 0,2% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador se situa 17,6% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 6,5%, em julho, e 3,1%, no trimestre móvel. Em relação aos primeiros sete meses de 2022, o resultado é negativo (-1,8%). Já no acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram um crescimento de 0,8% em julho.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 4,0% em julho, encerrando o trimestre móvel com alta de 1,1%.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – Resultado de junho de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 0,5% na comparação entre junho e maio na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu à alta verificada em maio, quando o indicador avançou 2,3%. Com isso, o trimestre móvel encerrado em junho registrou crescimento de 0,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 16,2% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 2,9%, em junho, e 2,6%, no trimestre móvel. Em relação aos primeiros seis meses de 2022, o resultado é negativo (-0,9%). Já no acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram um crescimento de 1,7% em junho.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 0,5% em junho, encerrando o trimestre móvel com queda de 0,6%.

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Desempenho do PIB no segundo trimestre de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho e Julia de Medeiros Braga

O PIB avançou 0,9% no segundo trimestre de 2023, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, já livre de efeitos sazonais, resultado que sucedeu alta de 1,8% observada no período anterior. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 3,4% sobre o segundo trimestre de 2022. Com isso, o PIB acumula um crescimento de 3,2% em quatro trimestres. De um modo geral, o bom desempenho no segundo trimestre foi bastante disseminado entre os componentes do PIB e sua composição confirmou nossas expectativas. Pela ótica da despesa, as exportações tiveram forte aumento interanual (12,1%), explicando 2,4 pontos percentuais da expansão de 3,4% de aumento interanual do PIB. Contudo, essa não é toda a história, pois o mercado interno também desempenhou papel positivo e juntos o consumo da família e do governo também apresentaram contribuição elevada no PIB. Por outro lado, os investimentos produtivos, especialmente em máquinas e equipamentos, ainda apresentam quadro de estagnação, com contribuição negativa ao crescimento interanual do PIB. A variação de estoques também contribuiu negativamente para o resultado interanual do PIB, embora esse seja um fator positivo, pois está possivelmente associado ao escoamento da produção agropecuária. Quadro ainda desafiador é o da indústria da transformação, com queda na variação interanual, ainda que tenha interrompido sequência de três trimestres de queda na margem. O nível elevado dos juros pode ter papel relevante em explicar o mau desempenho da demanda por investimentos e da atividade manufatureira. Com o crescimento do PIB no segundo trimestre, o carry-over para 2023 ficou em 3,2% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo dos próximos dois períodos, o PIB fechará o ano com alta de 3,2%.

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