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Indicadores mensais do mercado de trabalho – setembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Hecksher

As estimativas próprias mensais feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua indicam que o mercado de trabalho brasileiro continua a apresentar resultados favoráveis, tendo em vista que, mesmo diante de uma acomodação da população ocupada, na margem, o arrefecimento da força de trabalho vem possibilitando a manutenção da taxa de desocupação em patamares relativamente baixos. Adicionalmente, o aumento dos rendimentos médios reais nos últimos meses contribuiu para a manutenção da trajetória de expansão da massa salarial.

Em setembro de 2023, a população ocupada no país somava aproximadamente 99,7 milhões de pessoas, avançando 0,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos dessazonalizados, em setembro, a PO apresentou queda de 0,7% em relação ao observado em agosto. Nota-se, entretanto, que a recente desaceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar da força de trabalho, impedindo uma alta da taxa de desocupação. Por certo, na comparação interanual, a força de trabalho brasileira recuou 0,8%, passando de 108,8 milhões, em setembro de 2022, para 107,9 milhões, em setembro de 2023. Em relação a agosto, a queda apontada é de 0,7%.

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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras, Sandro Pereira Silva, Lauro Roberto Ramos, Leo Veríssimo Fernandes e Gabriela Carolina Rezende Padilha

O mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória favorável, caracterizada, entres outros aspectos, por quedas contínuas da taxa de desocupação e expansão da ocupação, especialmente formal. Adicionalmente, o aumento da massa salarial e os recuos da subocupação e do desalento ratificam esse cenário benigno.

De acordo com as estatísticas mensalizadas da PNAD Contínua, em julho, a taxa de desocupação dessazonalizada recuou pelo sexto mês consecutivo, chegando a 7,6% e atingindo o menor patamar desde abril de 2015. Embora parte dessa queda da desocupação possa ser creditada ao arrefecimento da taxa de participação, a forte expansão da população ocupada é o principal fator explicativo para o recuo do desemprego no país. Entre janeiro e julho, o contingente de ocupados dessazonalizado na economia brasileira passou de 98 milhões para 100,3 milhões de trabalhadores, acelerando 2,3%. Na comparação com julho de 2022, a alta é de 0,9%. Já no caso da taxa de participação, observa-se que, embora já se evidencie uma leve retomada na margem – 62,1%, em julho ante 61,5% observado em janeiro, na série dessazonalizada –, esta variável ainda se encontra em patamar reduzido, quando comparado à sua média histórica.

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente lameiras e Marcos Dantas s Hecksher

As estimativas próprias mensais, feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua, indicam que o mercado de trabalho brasileiro vem mantendo bom dinamismo, conjugando expansão da população ocupada, retração da taxa de desocupação e crescimento da massa salarial. Em junho de 2023, a população ocupada (PO) no país somava aproximadamente 99,1 milhões de pessoas, avançando 0,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos dessazonalizados, em junho, houve a quinta expansão consecutiva da PO (0,5%), de modo que o contingente de ocupados na economia brasileira chegou a 100,2 milhões, atingindo o maior nível já estimado pela série do IBGE.

Como esperado, este aumento da ocupação gerou uma nova retração da taxa de desocupação, que estava em 7,9% em junho de 2023 – 1,3 ponto percentual (p.p.) menor que o observado neste mesmo período de 2022. Após o ajuste sazonal, a taxa de desocupação ficou em 7,8%, em junho, recuando 0,3 p.p. em relação à registrada em maio.

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais, feitas com base nos dados por trimestre móvel PNAD Contínua, indicam que, após um período de acomodação, o mercado de trabalho brasileiro segue apresentando resultados positivos, combinando aumento da população ocupada, queda da taxa de desocupação e expansão da massa salarial.

Em maio de 2023, a PO no país somava aproximadamente 99 milhões de pessoas, avançando 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após o ajuste sazonal, embora o contingente de 99,8 milhões de ocupados, em maio de 2023, ainda se mantenha abaixo dos 100,2 milhões registrados em junho de 2022, na margem, a PO se expandiu pelo quarto mês consecutivo, com alta de 0,6% em relação a abril. Como consequência do bom desempenho da população ocupada, em maio, a taxa de desocupação foi de 8,2%, situando-se 1,0 ponto percentual abaixo da registrada no mesmo período de 2022. Na comparação com o mês imediatamente anterior com dados dessazonalizados, a taxa manteve-se praticamente estável.

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Desempenho recente do mercado de trabalho e perspectivas

Por Maria Andréia Parente Lameiras, Lauro Roberto Albrecht Ramos, Sandro Pereira Silva e Leo Veríssimo Fernandes

Após um período de relativa acomodação, os dados mais recentes mostram que o mercado de trabalho brasileiro voltou a apresentar maior dinamismo. A expansão da ocupação, combinada à retração da força de trabalho, vem possibilitando novos recuos da taxa de desocupação. Adicionalmente, a melhora de variáveis ligadas a rendimento, subocupação e desalento ratificam esse cenário mais benevolente. De acordo com as estatísticas mensais produzidas pelo Ipea, com base nas séries de trimestres móveis da PNAD Contínua, a taxa de desocupação, que vinha se mantendo relativamente estável, em torno de 8,5%, voltou a recuar com mais força no último bimestre, de modo que, em abril de 2023, na série livre de sazonalidade, o patamar registrado de 8,0% foi o mais baixo nos últimos oito anos.

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta Nota1 – feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua)– indicam que, após um período de acomodação, o mercado de trabalho brasileiro segue apresentando resultados positivos, combinando aumento da população ocupada (PO), queda da taxa de desocupação e expansão da massa salarial.

Em março de 2023, a PO no país somava 97,6 milhões de pessoas, avançando 1,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Após o ajuste sazonal, embora o contingente de 98,3 milhões de ocupados, em março de 2023, ainda se mantenha abaixo dos 100,2 milhões registrados em junho de 2022, na margem, a PO se expandiu pelo segundo mês consecutivo, com alta de 0,2% em relação a fevereiro. Como consequência do bom desempenho da PO, a taxa de desocupação apontou novo recuo em março, situando-se em 8,8%, ou seja, 2,0 pontos percentuais (p.p.) abaixo da registrada no mesmo período de 2022. Na comparação com o mês imediatamente anterior, a taxa registra leve desaceleração, em março, passando de 8,5% para 8,4%.

Gráficos 1 e 2 _mar23

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Desempenho recente do mercado de trabalho e perspectivas

Por Maria Andreia Parente Lameiras, Carlos Henrique Corseuil e Lauro Ramos

Ao longo dos últimos meses, o mercado de trabalho brasileiro vem mostrando sinais de arrefecimento, caracterizado por uma leve aceleração da taxa de desocupação, o que reflete na perda de dinamismo da população ocupada. Segundo os dados mensais produzidos pelo Ipea, com base nas séries de trimestres móveis da PNAD Contínua, do IBGE, a taxa de desocupação dessazonalizada – após recuar fortemente, chegando a 8,3% em outubro de 2022, menor patamar desde abril de 2015 –, acelerou lentamente, de modo que em janeiro alcançou 8,6%, nível em que se manteve em fevereiro. Na comparação com fevereiro de 2022, entretanto, a taxa de desocupação registra queda de 2,6 pontos percentuais (p.p.).

A análise dos dados da PNAD Contínua mostra que esse movimento recente da taxa de desocupação é decorrente de uma retração da população ocupada. Em fevereiro, mesmo diante de uma pequena recuperação, na comparação com janeiro, o contingente de, aproximadamente, 98 milhões de ocupados na economia brasileira era cerca de 2,1 milhões menor que o registrado em junho de 2022, momento em que atingiu o patamar máximo da série. Em relação ao mesmo período do ano passado, o número de trabalhadores ocupados revela expansão de 2,7%. Nota-se, ainda, que este arrefecimento da ocupação vem ocorrendo de forma mais intensa no setor informal. No último trimestre, encerrado em fevereiro, enquanto a população ocupada formal se expandiu a uma taxa média interanual de 5,0%, a registrada entre os trabalhadores informais foi de apenas 0,4%.

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Desempenho recente do mercado de trabalho e perspectivas

Por Maria Andreia Parente Lameiras, Carlos Henrique Corseuil, Lauro Ramos e Felipe Mendonça Russo

Os principais dados de emprego no país mostram que o mercado de trabalho brasileiro segue em trajetória positiva, marcado pela queda da desocupação e, mais recentemente, pela recuperação dos rendimentos. Por certo, embora se verifique uma acomodação da população ocupada nos últimos meses, a taxa de desocupação continua se reduzindo devido ao recuo da força de trabalho. Adicionalmente, o bom desempenho do emprego formal e a melhora dos indicadores de subocupação e desalento ratificam este quadro de maior dinamismo.
Em outubro de 2022, a taxa de desocupação dessazonalizada ficou em 8,2%, alcançando o menor patamar desde abril de 2015. Desta forma, a população desocupada que chegou a 15,4 milhões, em maio de 2021, vem recuando sistematicamente, de modo que o contingente de 8,9 milhões, apurado em outubro de 2022, é o menor já observado desde julho de 2015 (8,6 milhões). Nota-se, entretanto, que, ao contrário do verificado ao longo de grande parte do processo de retomada do mercado de trabalho, iniciado em meados de 2021, a queda da desocupação no último trimestre não foi proporcionada pela expansão da ocupação, mas sim por uma retração da força de trabalho​

Gráficos 1 e 2 _dez22

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Indicadores mensais do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente lameiras e Marcos Dantas s Hecksher

As estimativas próprias mensais feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua, indicam que, em setembro, a taxa de desocupação continuou em trajetória de queda, atingindo 8,5%, ante 8,7% em agosto. Na comparação interanual, a taxa de desocupação em setembro situou-se 3,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo do nível observado no mesmo período de 2021 (12,2%). Na série livre de sazonalidade, no entanto, a taxa de desocupação de 8,5% ficou estável em relação a agosto.

A análise da taxa de participação mostra que, embora, na comparação interanual, a taxa de participação ainda tenha avançado 0,5 p.p., passando de 62,2% para 62,7%, observa-se recuo de 0,4 p.p. na margem, explicado pelo comportamento da força de trabalho brasileira. Por certo, se, por um lado, este contingente de 108,8 milhões de pessoas, em setembro de 2022, registrou alta de 1,7% na comparação com setembro de 2021, por outro lado, a série dessazonalizada aponta queda de 0,5% ante agosto. ​

Gráficos 1 e 2 _set22

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PNADC (xlsx)



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Indicadores mensais do mercado de trabalho – agosto de 2022

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta nota – feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua – indicam que, em agosto, a taxa de desocupação prosseguiu em queda, atingindo 8,7% e situando-se 4,2 p.p. abaixo do nível observado no mesmo período de 2021 (12,9%). Na série livre de sazonalidade, a taxa de desocupação recuou pela 15a vez consecutiva, chegando a 8,5%, em agosto de 2022, e atingindo o menor patamar desde julho de 2015. A queda da desocupação foi explicada, nos últimos dois meses, por uma retração da taxa de participação na margem, pois a população ocupada e o nível da ocupação não apresentaram crescimento nesse período.

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Por certo, embora na comparação interanual a taxa de participação tenha avançado 0,6 p.p., passando de 62,1% para 62,7%, na margem, observa-se um recuo de 63,4%, em julho, para 62,9%, em agosto. Estes movimentos da taxa de participação refletem o comportamento da força de trabalho brasileira. Se por um lado, em agosto de 2022, este contingente de 108,8 milhões de pessoas, avançou 1,9% na comparação com agosto de 2021, por outro lado, a série dessazonalizada aponta queda de 0,5% ante a registrada em julho.

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PNADC (xlsx)



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