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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os indicadores mais recentes confirmam a resiliência do mercado de trabalho brasileiro, caracterizado por uma forte expansão da população ocupada, que conjugada ao baixo dinamismo da taxa de participação vem possibilitando sucessivas quedas da taxa de desocupação. Os ganhos reais de rendimento, a redução da subocupação e do desalento e a queda consistente do desemprego de longa duração compõem um quadro de resiliência, mesmo diante de um ambiente macroeconômico marcado por juros elevados e atividade econômica em leve desaceleração.

Segundo os dados da PNAD Contínua, no último trimestre móvel, encerrado em julho, a taxa de desocupação no país ficou em 5,6%, atingindo o menor patamar da série histórica dessazonalizada. Esse desempenho decorre, em grande parte, da expansão da população ocupada, cujo montante de 102,4 milhões de pessoas representa uma alta de 2,4% em relação ao registrado no mesmo período de 2024. Deve-se destacar ainda que boa parte deste crescimento da ocupação vem ocorrendo no setor formal da economia. Com efeito, o contingente de trabalhadores com algum tipo de vínculo formal avançou 3,7% em doze meses, superando a expansão de 1,3% da ocupação informal.

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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras, Leo Veríssimo Fernandes e Gabriela Carolina Rezende Padilha

O mercado de trabalho brasileiro segue demonstrando trajetória bastante favorável, caracterizada por uma taxa de desocupação em níveis historicamente baixos, refletindo, sobretudo, o bom desempenho da população ocupada. Adicionalmente, os aumentos dos rendimentos reais e o recuo do desalento e do desemprego de longo prazo ajudam a completar este cenário de forte dinamismo.

De acordo com os dados da PNAD Contínua, observa-se que, após a mensalização do último trimestre móvel, a taxa de desocupação ficou em 6,1%, em abril, atingindo o menor patamar já registrado pela pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Por certo, a principal força motriz desse movimento de forte recuo da desocupação é o avanço contínuo da população ocupada. Nos últimos doze meses, até abril, a ocupação registra, na média, taxa de crescimento interanual de 2,7%, sustentada, especialmente, pelo emprego formal, cuja taxa média de expansão de 3,6% situa-se bem acima da registrada pelo setor informal (1,5%).

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Dados Xls



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Indicadores mensais do mercado de trabalho: março de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta Nota, feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua, sinalizam que, em março, o mercado de trabalho segue aquecido, conjugando expansões da população ocupada (PO) e dos rendimentos reais, possibilitando, desta forma, a manutenção da desocupação em níveis historicamente baixos e crescimento da massa salarial. Em março de 2025, a PO no país somava 103,2 milhões de pessoas, avançando 2,2% na comparação com o mesmo período de 2024. Já em termos dessazonalizados, em março, a PO abarcava 104,0 milhões de trabalhadores, o que representa uma leve alta de 0,2% em relação ao observado em fevereiro. Nota-se, ainda, que essa aceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar, porém menos intenso, da força de trabalho. Por certo, na comparação interanual, a força de trabalho brasileira avançou 1,4%, passando de 108,1 milhões, em março de 2024, para 110,7 milhões, em março de 2025. Já em relação a fevereiro, este contingente manteve-se estável.

Ainda de acordo com os dados da PNAD Contínua, a taxa de participação (TP) no mercado de trabalho brasileiro chegou a 62,5% em março de 2025, ou seja, 0,3 ponto percentual (p.p.) maior que a observada no mesmo período de 2024. Na comparação com fevereiro (62,60%), a TP dessazonalizada mostrou relativa estabilidade (62,56%). Nesse contexto, caracterizado por uma expansão da ocupação em ritmo superior ao apresentado pela força de trabalho, a taxa de desocupação (TD) registrou nova queda, em março, recuando de 8,1%, em 2024, para 7,4%, em 2025. Já na série livre de sazonalidade, a desocupação de 6,4% apontada em março recuou 0,3 p.p. ante a observada em fevereiro (6,7%).

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Dados Xls



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Indicadores mensais do mercado de trabalho: fevereiro de 2025

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta nota – feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua – sinalizam que, em fevereiro, o mercado de trabalho segue aquecido, conjugando expansões da população ocupada (PO) e dos rendimentos reais, possibilitando, desta forma, a manutenção da desocupação em níveis historicamente baixos e forte crescimento da massa salarial. Em fevereiro de 2025, a PO no país somava 102,8 milhões de pessoas, avançando 3,0% na comparação com o mesmo período de 2024. Já em termos dessazonalizados, em fevereiro, a PO abarcava 103,8 milhões de trabalhadores, o que representa uma alta de 1,2% em relação ao observado em janeiro.

Nota-se, ainda, que essa aceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar, porém menos intenso, da força de trabalho. Por certo, na comparação interanual, a força de trabalho brasileira avançou 1,7%, passando de 108,9 milhões, em fevereiro de 2024, para 110,7 milhões, em fevereiro de 2025. Em relação a janeiro, registra-se um avanço de 1,2%. Ainda de acordo com os dados da PNAD Contínua, a taxa de participação (TP) no mercado de trabalho brasileiro chegou a 62,5% em fevereiro de 2025, ou seja, 0,5 ponto percentual (p.p.) maior que a observada no mesmo período de 2024. Na comparação com janeiro (62,0%), a TP dessazonalizada acelerou para 62,6%.

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Dados Xls



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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andreia Parente Lameiras, Leo Veríssimo Fernandes e Gabriela Carolina Rezende Padilha

Ao longo dos últimos meses, o mercado de trabalho brasileiro apresenta uma dinâmica marcada por sinais de resiliência, mas também por indícios de desaceleração, sugerindo que o arrefecimento do nível de atividade no quarto trimestre de 2024 já esteja impactando o ritmo de criação de novas vagas de emprego. Em janeiro, a taxa de desocupação obtida por meio da mensalização dos dados da PNAD Contínua ficou em 7,1%, recuando 0,9 p.p. na comparação com o mesmo período de 2024. Já na série livre de efeitos sazonais, a taxa apurada de 6,6%, em janeiro, mostra uma pequena aceleração em relação a dezembro (6,3%), mesmo diante de uma retração da taxa de participação, que recuou de 62,4% para 61,9% no mesmo período.

 Nota-se que esta queda da taxa de participação retrata um movimento de perda de dinamismo da força de trabalho, que vem contribuindo para manter a taxa de desocupação em níveis historicamente baixos. No último trimestre móvel, encerrado em janeiro, na média, a força de trabalho avançou 1,2%, ao passo que, no trimestre imediatamente anterior, o ritmo de crescimento observado foi de 1,8%. Adicionalmente, chama a atenção o aumento da parcela de indivíduos fora da força de trabalho que, mesmo diante de oportunidades, não manifestam interesse em retornar à atividade – um percentual que saltou de 85,4% para 86,1% no último ano.
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Dados Xls

 



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Indicadores mensais do mercado de trabalho: dezembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta – feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua – sinalizam que, em dezembro, o mercado de trabalho brasileiro manteve-se em trajetória bastante favorável, contabilizando expansões da população ocupada (PO) e dos rendimentos reais, garantindo, desta forma, a manutenção da desocupação em níveis historicamente baixos e forte crescimento da massa salarial. Em dezembro de 2024, a PO no país somava 103,8 milhões de pessoas, avançando 2,6% na comparação com o mesmo período de 2023. Já em termos dessazonalizados, em dezembro, a PO abarcava 103,3 milhões de trabalhadores, o que representa uma alta de 0,4% em relação ao observado em novembro. Nota-se, ainda, que essa aceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar, porém menos intenso, da força de trabalho. Por certo, na comparação interanual, a força de trabalho brasileira avançou 1,4%, passando de 109,0 milhões, em dezembro de 2023, para 110,5 milhões, em dezembro de 2024. Em relação a novembro, registra-se um leve avanço de 0,1%.

Ainda de acordo com os dados da PNAD Contínua, a taxa de participação (TP) no mercado de trabalho brasileiro chegou a 62,5% em dezembro de 2024, ou seja, 0,4 ponto percentual (p.p.) maior que a observada no mesmo período de 2023. Na comparação com novembro (62,4%), a TP dessazonalizada manteve-se praticamente estável (62,5%). Nesse contexto, caracterizado por uma expansão da ocupação em ritmo superior ao apresentado pela força de trabalho, a taxa de desocupação (TD) registrou nova queda, em dezembro, recuando de 7,2%, em 2023, para 6,1%, em 2024.

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Indicadores mensais do mercado de trabalho – novembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta Nota– feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua)– sinalizam que, em novembro, o mercado de trabalho brasileiro manteve-se em trajetória bastante favorável, contabilizando expansões da população ocupada (PO) e dos rendimentos reais, garantindo, desta forma, a manutenção da desocupação em níveis historicamente baixos e forte crescimento da massa salarial.

Em novembro de 2024, a PO no país somava 103,7 milhões de pessoas, avançando 2,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Já em termos dessazonalizados, em novembro, a PO abarcava 103,0 milhões de trabalhadores, o que representa uma alta de 0,2% em relação ao observado em outubro. Nota-se, ainda, que essa aceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar, porém menos intenso, da força de trabalho, impedindo, assim, uma queda ainda mais significativa da taxa de desocupação (TD).

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Desempenho recente do mercado de trabalho

Por Maria Andréia Parente Lameiras, Leo Veríssimo Fernandes e Gabriela Carolina Rezende Padilha

Os dados mais recentes mostram que o mercado de trabalho brasileiro continua bastante aquecido, consolidando uma trajetória de queda da desocupação e expansão de rendimentos reais. Por certo, o desempenho melhor que o esperado da atividade econômica, no terceiro trimestre do ano, impulsionou a criação de novas vagas de emprego, cujo ritmo de expansão se mostrou, novamente, superior ao observado na força de trabalho, garantindo, desta forma, o recuo da taxa de desocupação. Adicionalmente, diante deste quadro marcado por uma demanda de mão de obra acima da ofertada, a pressão sobre os salários vem gerando sucessivas altas dos rendimentos reais, que, combinadas à expansão da ocupação, impactam positivamente a massa salarial real e o consumo das famílias.

Em outubro, após a mensalização das estatísticas da PNAD Contínua, do IBGE, a taxa de desocupação ficou em 6,0%, recuando 1,4 ponto percentual (p.p.) na comparação com o observado no mesmo período de 2023. Na margem, embora os dados dessazonalizados indiquem uma leve aceleração da taxa em outubro (6,4%), ante a registrada em setembro (6,0%), a desocupação se mantém em patamar bem reduzido.

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Indicadores mensais do mercado de trabalho – setembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta Nota – feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua – sinalizam que o mercado de trabalho brasileiro continua a surpreender favoravelmente, apontando um desempenho ainda mais favorável que o projetado, contabilizando sucessivas expansões da população ocupada (PO), garantindo, desta forma, a manutenção da desocupação em níveis historicamente baixos, além do crescimento da massa salarial.

Em setembro de 2024, a PO no país somava aproximadamente 104 milhões de pessoas, avançando 4,3% na comparação com o mesmo período de 2023. Já em termos dessazonalizados, em setembro, a PO voltou a apontar novo recorde, abraçando 103,5 milhões de trabalhadores, o que representa uma alta de 0,9% em relação ao observado em agosto. Nota-se, ainda, que essa aceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar, porém menos intenso, da força de trabalho, impedindo, assim, uma queda ainda mais significativa da taxa de desocupação (TD).

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Indicadores mensais do mercado de trabalho – agosto de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Marcos Dantas Hecksher

As estimativas próprias mensais apresentadas nesta Nota1 – feitas com base nos dados por trimestre móvel da PNAD Contínua – sinalizam um aquecimento ainda maior do mercado de trabalho brasileiro, tendo em vista que as sucessivas expansões da população ocupada e dos rendimentos reais vêm proporcionando a manutenção da desocupação em níveis historicamente baixos, além do crescimento da massa salarial. Em agosto de 2024, a população ocupada (PO) no país somava aproximadamente 102,9 milhões de pessoas, avançando 2,9% na comparação com o mesmo período de 2023. Já em termos dessazonalizados, em agosto, a PO atingiu o montante recorde de 102,4 milhões de trabalhadores, o que representa uma alta de 0,4% em relação ao observado em julho.

Nota-se, ainda, que essa aceleração da ocupação vem sendo acompanhada de um movimento similar, porém menos intenso, da força de trabalho, impedindo, assim, uma queda ainda mais significativa da taxa de desocupação. Por certo, na comparação interanual, a força de trabalho brasileira avançou 1,6%, passando de 108,4 milhões, em agosto de 2023, para 110,2 milhões, em agosto de 2024. Em relação a julho, registra-se um avanço de 0,3%.

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