Arquivos da categoria: Indicadores Ipea

Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – julho de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou uma queda de 2,5% na comparação entre julho e junho na série com ajuste sazonal. Esse indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Este resultado ocorreu em razão do recuo de 3,5% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da alta de 0,2% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

O desempenho negativo em julho sucedeu ao avanço registrado em junho, implicando uma queda de 0,3% no trimestre móvel encerrado em julho, na margem. Já na comparação interanual ocorreram recuos de 5,2% do indicador mensal contra julho do ano passado e de 2,6% no trimestre móvel em relação ao verificado no mesmo período de 2022. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou baixa de 1,1%, corroborando o cenário de estagnação já apontado pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

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Dados Consumo XLS



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Investimento líquido e estoque de capital – segundo trimestre de 2023

Por José Ronaldo de C. Souza Júnior e Felipe Moraes Cornelio

Esta nota atualiza as séries dos indicadores Ipea de investimento líquido e de estoque de capital até o segundo trimestre de 2023. Os dados acumulados em doze meses dos investimentos brutos (formação bruta de capital fixo – FBCF) mostram uma queda de 8,1% no segundo trimestre de 2023. No entanto, isso ocorre devido à alta base de comparação, e o nível da FBCF, portanto, se mantém elevado. Por conseguinte, o investimento líquido (FBCF excluído o valor da depreciação do estoque de capital prévio) se beneficiou da manutenção da FBCF e, combinado com redução da depreciação, apresentou uma aceleração do crescimento. O resultado em termos de estoque de capital foi a continuidade de crescimento, atingindo uma taxa de crescimento interanual de 1,3% em junho de 2023 – depois de ter fechado 2022 com 1,0%. Em termos de investimento líquido, a categoria de máquinas e equipamentos apresenta valores negativos, após a apresentação de valores positivos até o início de 2022. As outras duas categorias, construção e outros, apresentaram crescimento no período.

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Inflação por faixa de renda – agosto/2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Mantendo-se a tendência dos últimos meses, em agosto, os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que a inflação foi, novamente, menor para as famílias de renda mais baixa. Segundo o indicador, enquanto os preços dos bens e serviços consumidos pelo grupo de renda muito baixa avançaram, em média, 0,13% em agosto, a variação média dos preços registrada no segmento de renda alta foi de 0,24%. Já a classe de renda média alta foi a que apontou a maior taxa de inflação no mesmo mês (0,32%).

No acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que apresenta a menor taxa de inflação (2,3%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (3,8%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,7%), a mais elevada está no estrato de renda alta (5,9%).


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Dados XLS



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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – julho de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de -0,03% em julho de 2023, situando-se 0,27 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior (-0,30%). Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi -0,38 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 3,14% nos últimos doze meses.

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Dados XLS



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Indicador Ipea mensal de FBCF – Resultado de junho de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 0,5% na comparação entre junho e maio na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu à alta verificada em maio, quando o indicador avançou 2,3%. Com isso, o trimestre móvel encerrado em junho registrou crescimento de 0,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 16,2% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 2,9%, em junho, e 2,6%, no trimestre móvel. Em relação aos primeiros seis meses de 2022, o resultado é negativo (-0,9%). Já no acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram um crescimento de 1,7% em junho.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 0,5% em junho, encerrando o trimestre móvel com queda de 0,6%.

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Desempenho do PIB no segundo trimestre de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho e Julia de Medeiros Braga

O PIB avançou 0,9% no segundo trimestre de 2023, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, já livre de efeitos sazonais, resultado que sucedeu alta de 1,8% observada no período anterior. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 3,4% sobre o segundo trimestre de 2022. Com isso, o PIB acumula um crescimento de 3,2% em quatro trimestres. De um modo geral, o bom desempenho no segundo trimestre foi bastante disseminado entre os componentes do PIB e sua composição confirmou nossas expectativas. Pela ótica da despesa, as exportações tiveram forte aumento interanual (12,1%), explicando 2,4 pontos percentuais da expansão de 3,4% de aumento interanual do PIB. Contudo, essa não é toda a história, pois o mercado interno também desempenhou papel positivo e juntos o consumo da família e do governo também apresentaram contribuição elevada no PIB. Por outro lado, os investimentos produtivos, especialmente em máquinas e equipamentos, ainda apresentam quadro de estagnação, com contribuição negativa ao crescimento interanual do PIB. A variação de estoques também contribuiu negativamente para o resultado interanual do PIB, embora esse seja um fator positivo, pois está possivelmente associado ao escoamento da produção agropecuária. Quadro ainda desafiador é o da indústria da transformação, com queda na variação interanual, ainda que tenha interrompido sequência de três trimestres de queda na margem. O nível elevado dos juros pode ter papel relevante em explicar o mau desempenho da demanda por investimentos e da atividade manufatureira. Com o crescimento do PIB no segundo trimestre, o carry-over para 2023 ficou em 3,2% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo dos próximos dois períodos, o PIB fechará o ano com alta de 3,2%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – junho de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou uma alta de 1,7% na comparação entre junho e maio na série com ajuste sazonal. Esse indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Este resultado ocorreu em razão dos avanços de 2,1% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e de 1,2% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

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O desempenho positivo em junho sucedeu ao recuo registrado no mês de maio, implicando uma alta de 3% no trimestre móvel encerrado em junho, na margem. Já na comparação interanual ocorreram recuos de 0,4% do indicador mensal contra junho do ano passado e de 1,4% no trimestre móvel em relação ao verificado no mesmo período de 2022. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou baixa de 0,5%, corroborando o cenário de estagnação já apontado pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

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Dados Consumo XLS



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Inflação por faixa de renda – julho/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em julho, as taxas de inflação entre os diversos segmentos de renda apresentaram comportamento distinto. Por certo, enquanto as duas classes de renda mais baixas apontaram deflações – ainda mais significativas, quando comparadas às observadas no mês anterior –, as demais faixas de renda registraram taxas de variações de preços positivas. Em termos absolutos, o segmento de renda muito baixa foi o que apresentou a menor taxa de inflação (-0,28%), senho seguido pelo de renda baixa (-0,14%). Em contrapartida, a classe de renda alta foi a que registrou a maior taxa de inflação em julho (0,50%).

No acumulado do ano, a faixa de renda muito baixa é a que aponta a menor taxa de inflação (2,2%), ao passo que a maior variação ocorre no segmento de renda alta (3,5%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, enquanto a menor taxa de inflação é verificada na classe de renda muito baixa (3,4%), a mais elevada está no estrato de renda alta (5,1%).

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Taxa mensal de Inflação por faixa de renda xls



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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – junho de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apresentou taxa de variação de -0,3% em junho de 2023, situando-se 0,04 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 1 p.p. menor.

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ICTI – Série Completa – Junho de 2023 (xlsx)



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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de maio de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma alta de 2,4% na comparação entre maio e abril na série com ajuste sazonal. Este resultado devolveu uma parte do recuo verificado em abril, quando o indicador retraiu 6,0%. Com isso, o trimestre móvel encerrado em maio registrou crescimento de 3,0% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador continua 15,8% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou altas de 0,5%, em maio, e 0,6%, no trimestre móvel. Em relação aos primeiros cinco meses de 2022, o resultado é negativo (-0,4%). Já no acumulado em doze meses, os investimentos totais apresentaram um crescimento de 1,6% em maio.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o consumo aparente de máquinas e equipamentos, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram uma alta de 7,5% em maio, encerrando o trimestre móvel com crescimento nulo.

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