Arquivos da categoria: Indicadores Ipea

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – dezembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou uma taxa de variação de 0,66% em dezembro de 2024, situando-se 0,26 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a variação foi 0,28 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 7,26% nos últimos doze meses.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de novembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,4% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado em novembro teve recuo de 0,8% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 6,5%, em novembro, e 9,6%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 6,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 1,0% em novembro, encerrando o trimestre móvel com o mesmo resultado. Quanto a seus componentes, a produção nacional recuou 1,1% e as importações registraram queda de 0,2% em novembro. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional registrou queda de 1,5% e as importações caíram 2,5%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 13,4%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – novembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais recuou 2,5% na comparação entre novembro e outubro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão das quedas de 2,1% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e de 2,9% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

A retração em novembro sucedeu duas altas consecutivas na série dessazonalizada. Ainda assim, o trimestre móvel encerrado nesse mês caiu 0,9% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 2,6% em relação a novembro de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 7,1%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 5,1%, superando a elevação de 3,0% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como ilustra o gráfico 1.

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI)- novembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de 0,4% em novembro de 2024, situando-se 0,23 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a variação foi 0,09 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 6,96% nos últimos doze meses.

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Indicadores de indústria, comércio e serviços

Por Leonardo Mello de Carvalho 

O crescimento registrado pelo produto interno bruto (PIB) na passagem do segundo para o terceiro trimestre de 2024 (+0,9%), embora tenha desacelerado em relação à média verificada no primeiro semestre (+1,2%), continua refletindo uma economia aquecida, conforme já antecipado pelos indicadores setoriais com periodicidade mensal. Reforçando nosso diagnóstico prévio, o dinamismo do mercado de trabalho, associado a melhores condições de acesso ao crédito, manteve o bom desempenho das vendas de bens e serviços ao longo do terceiro trimestre. Como consequência, contrastando com o cenário verificado em 2023, os setores econômicos considerados mais cíclicos têm apresentado as maiores contribuições para o crescimento do PIB. Uma parte relevante da demanda, todavia, segue sendo suprida pela expansão das importações, fato também evidenciado pelo crescimento mais acelerado do consumo aparente (CA) de bens industriais, vis-à-vis a produção física.

Os resultados referentes aos primeiros meses do quarto trimestre não apontam grandes alterações, embora o ambiente econômico apresente alguma deterioração. No âmbito da política econômica, enquanto o Banco Central do Brasil (BCB) iniciou em setembro último um ciclo de aumento da taxa de juros, o impulso fiscal por parte do governo tende a ser menor que o ocorrido anteriormente. Além desses fatores, num cenário em que a trajetória de alguns índices de preços, notadamente no setor de serviços, tem se tornado menos benigna, a recente desvalorização do real frente ao dólar tende a provocar uma moderação no crescimento real da massa de rendimentos das famílias.

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de outubro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou recuo de 1,2% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em outubro teve expansão de 1,6% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 10,1%, em outubro, e 10,0%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 5,2%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 0,9% em outubro, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 0,3%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 3,0%, as importações registraram alta de 1,2% em outubro. Já na comparação em médias móveis, a produção nacional registrou queda de 2,5%, ao passo que as importações cresceram 3,2%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 10,6%.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – outubro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais avançou 0,5% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão do recuo de 0,5% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e do aumento de 0,8% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

O crescimento em outubro sucedeu a alta de 0,3% registrada no período anterior, na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado neste mês cresceu 1,6% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 10,6% em relação a outubro de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 7,9%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 5,0%, superando a elevação de 3,0% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

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Inflação por faixa de renda – novembro/2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em novembro, à exceção da classe de renda alta, todos os demais segmentos pesquisados apontaram desaceleração da inflação na comparação com o mês anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, mesmo diante de uma alta mais forte dos alimentos no domicílio, a taxa de inflação recuou de 0,75%, em outubro, para 0,26%, em novembro, refletindo, sobretudo, a queda das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, a maior contribuição à inflação, em novembro, veio do grupo transportes, repercutindo o reajuste de 22,7% das passagens aéreas.

Com a incorporação do resultado de novembro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (4,50%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (3,86%). Do mesmo modo, no acumulado em doze meses, as famílias de renda baixa apresentam a taxa de inflação mais elevada (5,08%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a menor taxa de variação de preços (4,50%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI): outubro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de 0,63% em outubro de 2024, situando-se 0,31 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a variação foi 0,45 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 6,88% nos últimos doze meses.

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Desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho e Claudio Hamilton Matos dos Santos

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o produto interno bruto (PIB) voltou a crescer no terceiro trimestre de 2024, avançando 0,9% na comparação com o período imediatamente anterior, na série já livre de efeitos sazonais. Na comparação interanual, o resultado também foi positivo, com alta de 4,0% sobre o terceiro trimestre de 2023, acumulando expansão de 3,3% no ano e de 3,1% em quatro trimestres. Com isso, o carry-over para 2024 passou de 2,7% para 3,3% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo último trimestre, o PIB fechará o ano crescendo a essa taxa. Os resultados vieram acima do que esperávamos, posto que na Carta de Conjuntura no 64,[1] divulgada em setembro deste ano, prevíamos crescimento de 3,5% na comparação interanual, com avanço de 0,4% na margem. Já em relação à sua composição, o desempenho do PIB no terceiro trimestre não trouxe maiores surpresas perante nosso cenário.

Embora surpreendidos pelo forte crescimento do PIB no segundo trimestre, vis-à-vis os possíveis efeitos deletérios provocados pelas enchentes no Rio Grande do Sul à época, nosso diagnóstico inicial para 2024 não sofreu grandes alterações. A economia continuaria impulsionada principalmente pela força da demanda interna, tendo como principais motores dessa expansão o dinamismo do mercado de trabalho, a melhora no mercado de crédito e as políticas de transferência de renda implementadas pelo governo. Acreditávamos que esse contexto favoreceria tanto o aumento do consumo de bens e serviços quanto o avanço da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF). Enquanto boa parte dessa demanda adicional por bens de capital serviria de estímulo para a recuperação da produção industrial, uma outra parcela relevante seria suprida por uma aceleração das importações, implicando uma provável contribuição negativa das exportações líquidas para o crescimento do PIB.

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