Arquivos da categoria: Indicadores Ipea

Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de setembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma alta de 0,9% na comparação entre setembro e agosto na série com ajuste sazonal. O resultado sucedeu avanço de 0,1% ocorrido no período anterior. Com isso, o trimestre móvel encerrado em setembro registrou expansão de 2,1% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 11,9% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou crescimento de 12,1% em setembro, e alta de 10,8% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais ainda apresentaram uma expansão de 3,7%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um avanço de 3,1% em setembro, encerrando o trimestre móvel com alta de 0,6%. Quanto a seus componentes, tanto a produção nacional quanto as importações registraram avanço em setembro, com altas de 6,5% e 1,8%, respectivamente. Já na comparação em médias móveis, enquanto a produção nacional caiu 3,1%, as importações aumentaram 5,8%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 6,9%.

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Dados Xls



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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – setembro de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais permaneceu estável na comparação entre setembro e agosto na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão do avanço de 0,2% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e do aumento de 1,4% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela.

O crescimento nulo em setembro sucedeu alta de 0,9% registrada no período anterior na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado neste mês cresceu 1,9% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 6,9% em relação a setembro de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 7,6%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 3,7%, superando a elevação de 2,6% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico.
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Inflação por faixa de renda – outubro de 2024

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em outubro, à exceção da classe de renda alta, todos os demais segmentos pesquisados apontaram aceleração da inflação na comparação com o mês anterior. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de 0,58% em setembro para 0,75% em outubro, refletindo, sobretudo, as altas dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, além do impacto proporcionalmente menor vindo dos reajustes dos alimentos e da energia, a queda nos preços das passagens aéreas (-11,5%) e dos combustíveis (-0,17%) explicam esta pressão menos intensa da inflação em outubro.

Com a incorporação do resultado de outubro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (4,17%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (3,20%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, as famílias de renda muito baixa apresentam a taxa de inflação mais elevada (4,99%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a menor taxa de variação de preços (4,44%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI): setembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou taxa de variação de 0,32% em setembro de 2024, situando-se 0,21 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a variação foi 0,27 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 6,4% nos últimos doze meses.

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – agosto de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou alta de 0,6% na comparação entre agosto e julho na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão do recuo de 0,4% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e do aumento de 3,0% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

O crescimento em agosto sucedeu queda de 3,8% registrada no período anterior na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado neste mês cresceu 4,8% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 5,8% em relação a agosto de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 7,8%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 3,0%, superando a elevação de 2,4% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1. 241023_cc_65_nota_7_tabela

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Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de agosto de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registrou avanço de 0,1% na comparação entre agosto e julho na série com ajuste sazonal. Com isso, o trimestre móvel encerrado em agosto teve expansão de 4,1% na comparação dessazonalizada. Nas comparações com os mesmos períodos de 2023, o indicador mensal apresentou altas de 5,9%, em agosto, e 7,9%, no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais registraram crescimento de 1,5%.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram queda de 1,8% em agosto, encerrando o trimestre móvel com crescimento de 5,4%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional recuou 3,1%, as importações registraram alta de 2,5% em agosto. Já na comparação em médias móveis, tanto a produção nacional quanto as importações cresceram, com altas de 2,7% e 8,1%, respectivamente. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos teve expansão de 3,1%.

Os investimentos em construção civil, por seu turno, registraram alta de 0,9% na passagem entre julho e agosto, na série dessazonalizada. Com esse resultado, terceira variação positiva seguida, o segmento registrou crescimento de 3,8% no trimestre móvel. No acumulado em doze meses, tal componente apresentou alta de 1,8%.

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Inflação por faixa de renda – setembro de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revelam que, em setembro, embora na comparação com o mês imediatamente anterior tenha ocorrido uma aceleração da inflação para todas as classes pesquisadas, esta foi mais significativa para as faixas de rendas mais baixas. No caso das famílias de renda muito baixa, a taxa de inflação avançou de -0,19% em agosto para 0,58% em setembro, refletindo, sobretudo, as altas dos alimentos no domicílio e das tarifas de energia elétrica. Já para as famílias de renda alta, mesmo diante de uma pressão advinda dos reajustes das passagens aéreas, a aceleração da inflação entre agosto e setembro foi um pouco menos intensa, passando de 0,13% para 0,33%, tendo em vista que a contribuição dos aumentos dos alimentos e da energia foi proporcionalmente menor que a observada nas primeiras faixas de renda.

Com a incorporação do resultado de setembro, no acumulado do ano, a faixa de renda baixa é a que registra a maior alta inflacionária (3,43%), enquanto o segmento de renda alta aponta a taxa menos elevada (2,92%). Já no acumulado em doze meses, as famílias de renda média-baixa apresentam a menor taxa de inflação (4,28%), ao passo que a faixa de renda alta aponta a taxa mais elevada (4,72%).

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Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI): agosto de 2024

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado Ipea, apresentou taxa de variação de 0,53% em agosto de 2024, situando-se 0,09 ponto percentual (p.p.) abaixo da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2023, a variação foi 0,6 p.p. maior. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 6,11% nos últimos doze meses.

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Indicadores mensais de indústria, comércio e serviços

Por Leonardo Mello de Carvalho

Tendo como pano de fundo a pujança do mercado de trabalho, acompanhada por melhores condições de acesso ao crédito, o desempenho das vendas de bens e serviços manteve a tração ao longo de 2024. Após um ano decepcionante como foi 2023, a demanda por bens de capitais também tem sido um dos destaques positivos, potencializando uma recuperação verificada na indústria de transformação, embora num ritmo ainda modesto. Como consequência, além do bom desempenho da produção interna, as importações seguem registrando expansão, fato também evidenciado pelo crescimento mais acelerado do consumo aparente (CA) de bens industriais, vis-à-vis a produção física.

Os resultados referentes aos primeiros meses do segundo semestre, em parte ainda afetados pela volatilidade observada nos últimos meses, não apontam grandes alterações neste cenário. Todavia, esperamos até o final do ano alguma desaceleração em relação ao ritmo de crescimento verificado na primeira metade de 2024. No âmbito da política econômica, enquanto o Banco Central do Brasil (BCB) iniciou em setembro último um ciclo de aumento da taxa de juros, o impulso fiscal por parte do governo tende a ser menor que o ocorrido anteriormente. Já com relação à situação financeira das famílias, embora a trajetória da massa de rendimentos continue mostrando ganhos reais, a trajetória de alguns índices de preços, notadamente no setor de serviços, tem se tornado menos benigna.

Nesse contexto, o Monitor do PIB da Fundação Getulio Vargas (FGV), um dos indicadores que buscam retratar o nível geral da atividade econômica brasileira em base mensal, iniciou o terceiro trimestre exibindo recuo de 0,4% em julho, na comparação livre de efeitos sazonais. Já na comparação interanual, o crescimento foi de 5,4%, maior variação positiva desde março de 2023. Com o resultado de julho, o efeito de carry-over em relação ao terceiro trimestre de 2024 ficou em 1,0%. Já o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou desempenho similar, com queda de 0,1% na margem e crescimento de 5,3% em termos anuais, deixando um carregamento estatístico de 0,6%.

Ainda em termos agregados, o indicador de difusão calculado pelo Ipea também exibiu volatilidade, ficando num nível abaixo de sua média histórica, situada em 51,5%. Em julho, 41,7% dos segmentos analisados registraram variação positiva, em comparação com 74,8% no período anterior. Com base na análise em médias móveis de três meses, o indicador de difusão atingiu 51,6% em julho (gráfico 1).

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Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – julho de 2024

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 4,0% na comparação entre julho e junho na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão dos recuos de 2,9% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e de 13,4% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

A queda em julho devolveu parte do forte avanço registrado no período anterior na série dessazonalizada. Com isso, o trimestre móvel encerrado neste mês cresceu 2,8% na margem. Na comparação interanual, enquanto o indicador mensal subiu 10,0% em relação a julho de 2023, o indicador em médias móveis trimestrais aumentou 6,3%. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou alta de 2,1%, aproximando-se da elevação de 2,2% apontada pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

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