Arquivos da categoria: Indicadores Ipea

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – dezembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação, calculado Ipea, apresentou taxa de variação de 0,38% em dezembro de 2023, situando-se 0,7 ponto percentual acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,49 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula uma variação de 1,17% nos últimos doze meses.

240202_cc_62_nota_8_icti_dez23_tabela_1

240202_cc_62_nota_8_icti_dez23_tabela_2

Acesse o texto completo

Dados Xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inflação por faixa de renda – Dezembro/2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras

O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda revela que, em dezembro, todas as classes apontaram aceleração da inflação na margem. Em termos absolutos, as maiores taxas de inflação no mês foram registradas nos segmentos de renda alta (0,62%) e renda muito baixa (0,61%), refletindo a alta dos alimentos, no primeiro caso, e o reajustes das passagens aéreas, no segundo. Já o segmento de renda média alta foi o que apresentou a menor taxa de inflação no período (0,51%). Com a incorporação desse resultado, nota-se que, embora no acumulado de 2023 todas as faixas de renda tenham apresentado desaceleração da inflação em relação à observada no ano anterior, ela foi bem mais intensa no estrato de renda muito baixa. Por certo, enquanto para as famílias de renda muito baixa a taxa de inflação acumulada no ano recuou de 6,4%, em 2022, para 3,3%, em 2023, a queda da inflação nesse período apurada no segmento de renda alta foi bem mais amena, de 6,8% para 6,2%.

240117_cc_62_nota_3_tabela

240117_cc_62_nota_3_grafico

Acesse o texto completo

Dados Xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de outubro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,9% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. O resultado representou a quinta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em outubro registrou retração de 3,5% na comparação dessazonalizada. Vale notar que o indicador se situa 23,3% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 10,7% em outubro e de 8,5% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros dez meses de 2022, o resultado também é negativo (-3,4%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 2,7% em outubro.

Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 1,6% em outubro, encerrando o trimestre móvel com queda de 5,0%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional caiu 7,8% em outubro, a importação cresceu 7,9% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com baixa de 14,6%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 2,4%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 6,8%.

200116_tabela_1

240116_cc_62_nota_2_grafico

Acesse o texto completo

Dados Xls

 



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI) – novembro de 2023

Por Maria Andreia Parente Lameiras e Tarsylla da Silva de Godoy Oliveira

O Índice de Custo da Tecnologia da Informação (ICTI), calculado pelo Ipea, apresentou variação de 0,31% em novembro de 2023, situando-se 0,13 ponto percentual (p.p.) acima da taxa registrada no mês anterior. Na comparação com o mesmo mês de 2022, a variação foi 0,47 p.p. menor. Com a incorporação desse resultado, o ICTI acumula variação de 1,66% nos últimos doze meses.

240109_tabela_1

240109_tabela_2

Acesse o texto completo

Dados Xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Investimento líquido e estoque de capital: atualização de dados desagregados de 2021 e agregados do terceiro trimestre de 2023

Por José Ronaldo de C. Souza Jr. e Felipe M. Cornelio 

Esta Nota atualiza as séries do Indicador Ipea de investimento líquido e estoque de capital até o terceiro trimestre de 2023. Com a divulgação dos dados anuais de 2021 do Sistema de Contas Nacionais pelo IBGE, todos os dados a partir desse ano foram revisados. No caso do estoque de capital, os dados anuais de 2021 permitem estimativas de melhor qualidade e a desagregação por componente, incluindo três categorias de construção – infraestrutura, residencial e demais estruturas. Em 2021, todos os componentes da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) apresentaram um aumento expressivo. Em particular, destaca-se o desempenho da construção de infraestrutura, que mostrou um crescimento robusto, quase 15%, mantendo a tendência de alta observada em 2020, em meio à crise da covid-19. Esse aumento notável na FBCF de 2021 resultou em um investimento líquido positivo para a economia como um todo, indicando que o estoque de capital estava em crescimento. A categoria de máquinas e equipamentos foi a única a registrar um valor negativo, embora este tenha sido menor do que no ano anterior. Nos meses mais recentes, especialmente entre junho de 2022 e maio de 2023, a trajetória de recuperação do investimento líquido anteriormente observada não se manteve. Contudo, de junho a setembro de 2023, houve uma retomada do investimento líquido positivo. Essa recuperação, no entanto, foi mais impulsionada pela redução na depreciação do que por um aumento substancial nos investimentos.

231227_cc_61_nota_31_estoques_de_capital_tabela_1

231227_cc_61_nota_31_estoques_de_capital_graficos_12_e_13

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Indicadores de indústria, comércio e serviços

Por Leonardo Mello de Carvalho

A maioria dos indicadores de atividade setoriais registrou crescimento no acumulado do ano até o mês de outubro. Todavia, o desempenho ao longo dos últimos meses, na comparação em médias móveis trimestrais, indica uma desaceleração nas taxas de crescimento na margem. Entre os principais setores, o destaque negativo continua sendo a produção industrial, que, segundo a PIM-PF, encerrou o mês de outubro com crescimento nulo no acumulado no ano. Ao longo desse período, sua produção manteve um ritmo anêmico de crescimento, evidenciado por uma trajetória próxima à estagnação. O resultado em outubro deixa um carry-over ligeiramente positivo para o quarto trimestre (0,2%). Já o comércio varejista (conceito ampliado), de acordo com a PMC, registrou um desempenho mais positivo, acumulando, em termos anuais, um crescimento de 2,4% nos primeiros dez meses de 2023. Porém, na comparação dessazonalizada, sua trajetória em médias móveis exibiu comportamento negativo ao longo do terceiro trimestre, com alguma recuperação em outubro. Com isso, o carry-over para o quarto trimestre ficou em -0,2%. Vale destacar o bom desempenho do varejo no conceito restrito no mesmo período. Composto por segmentos menos dependentes de crédito, a trajetória ao longo do terceiro trimestre mostrou aceleração na margem, resultado mais próximo do crescimento exibido pelo consumo das famílias no PIB. Por fim, segundo a PMS, a receita real de serviços apresentou um crescimento de 3,1% no acumulado do ano, quando comparado ao mesmo período de 2022. Assim como os demais setores produtivos, sua trajetória em médias móveis na margem aponta para uma desaceleração. Com a queda de 1,3% na margem registrada em outubro, a terceira consecutiva nessa base de comparação, o setor inicia o quarto trimestre com um carry-over de -1,3%.

231222_cc_61_nota_30_atividade_grafico

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Indicador Ipea de consumo aparente de bens industriais – Outubro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea Mensal de Consumo Aparente de Bens Industriais registrou queda de 1,0% na comparação entre outubro e setembro na série com ajuste sazonal. O indicador é uma proxy da demanda interna por bens industriais – definido como a parcela da produção industrial doméstica destinada ao mercado interno, acrescida das importações. Esse resultado ocorreu em razão do recuo de 0,9% da produção interna destinada ao mercado nacional (bens nacionais) e da queda de 1,6% das importações de bens industriais, conforme mostra a tabela 1.

231222_cc_61_nota_29_consumo_aparente_tabela_1

O fraco desempenho em outubro sucedeu um crescimento nulo registrado em setembro, implicando uma queda de 1,2% no trimestre móvel encerrado em outubro, na margem. Já na comparação interanual ocorreram recuos de 2,5% do indicador mensal contra outubro do ano passado e de 2,6% no trimestre móvel em relação ao verificado no mesmo período de 2022. No acumulado em doze meses, a demanda por bens industriais registrou baixa de 2,7%, indicando uma piora em relação ao cenário de estagnação apontado pela Pesquisa Industrial Mensal de Produção Física do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (PIM-PF/IBGE), como visto no gráfico 1.

231222_cc_61_nota_29_consumo_aparente_grafico_1

Acesse o texto completo

Dados Xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Indicador Ipea mensal de FBCF – resultado de setembro de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho

O Indicador Ipea de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), que agrega os investimentos em máquinas e equipamentos, na construção civil e em outros ativos fixos, registra uma queda de 1,4% na comparação entre setembro e agosto na série com ajuste sazonal. O resultado representou a quarta queda consecutiva na margem. Com isso, o trimestre móvel encerrado em setembro registrou retração de 2,5% na comparação dessazonalizada – resultado já ajustado de acordo com as contas nacionais trimestrais, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Vale notar que o indicador se situa 21,6% abaixo do máximo atingido na série, verificado em abril de 2013.

Nas comparações com os mesmos períodos de 2022, o indicador mensal apresentou quedas de 9,1% em setembro, e de 6,8% no trimestre móvel. Em relação aos primeiros nove meses de 2022, o resultado também é negativo (-2,5%). No acumulado em doze meses, por sua vez, os investimentos totais apresentaram uma retração de 1,1% em setembro.

 Na comparação com ajuste sazonal, os investimentos em máquinas e equipamentos – medidos segundo o conceito de consumo aparente, que corresponde à produção nacional destinada ao mercado interno acrescida das importações – apresentaram um recuo de 0,3% em setembro, encerrando o trimestre móvel com queda de 1,7%. Quanto a seus componentes, enquanto a produção nacional cresceu 4,9% em setembro, a importação caiu 9,7% no mesmo período, encerrando o trimestre móvel com baixa de 11,3%. Nessa mesma base de comparação, a produção nacional encerrou o período com queda de 0,3%. No acumulado em doze meses, o consumo aparente (ou a demanda interna) de máquinas e equipamentos registrou uma retração de 3,8%.

231222_cc_61_nota_28_fbcf_tabela_1 231222_cc_61_nota_28_fbcf_grafico_1

Acesse o texto completo

Dados XLS



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Inflação por faixa de renda – novembro/2023

Por Maria Andréia P. Lameiras

Os dados do Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostram que, em novembro, pelo sexto mês consecutivo, a inflação foi mais amena para as famílias de renda mais baixa. Por certo, enquanto a inflação nas três primeiras faixas de renda ficou em 0,20%, em novembro, a taxa apurada pelo segmento de renda alta foi de 0,58%. Desta forma, a variação acumulada no ano registrada pela classe de renda muito baixa (2,6%) segue bem abaixo da taxa observada no segmento de renda alta (5,6%). De modo semelhante, no acumulado em doze meses, a taxa de inflação da classe de renda muito baixa é de 3,4%, ao passo que a faixa de renda alta apresenta variação de preços de bens e serviços bem mais elevada (6,1%).

231213_cc_61_nota_21_ifr_nov23_tabela_1

231213_cc_61_nota_21_ifr_nov23_grafico_1_2

Acesse o texto completo

Dados Xls



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------

Desempenho do PIB no terceiro trimestre de 2023

Por Leonardo Mello de Carvalho e Julia de Medeiros Braga

Segundo o IBGE, o PIB avançou 0,1% no terceiro trimestre de 2023, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, já livre de efeitos sazonais. O resultado representou uma desaceleração em relação ao crescimento observado nos dois períodos anteriores, quando o PIB avançou 1,4% e 1%, respectivamente. Este arrefecimento também pode ser visto na comparação interanual, onde a alta de 2% sobre o terceiro trimestre de 2022 sucedeu avanços de 4,2% e 3,5%. Com isso, o PIB acumula um crescimento de 3,1% em quatro trimestres. Com o crescimento do PIB no terceiro trimestre, o carry-over para 2023 ficou em 3% – ou seja, caso permaneça estagnado ao longo do quarto trimestre, o PIB fechará o ano com alta de 3%.

De modo geral, o desempenho no terceiro trimestre voltou a apresentar um grau de difusão elevado entre os componentes do PIB, e sua composição confirmou nossas expectativas. Pelo lado da demanda, as exportações voltaram a se destacar, contribuindo positivamente pelo quinto trimestre consecutivo ao crescimento interanual do PIB. Além da demanda internacional por commodities brasileiras em geral, o bom desempenho das exportações de petróleo e minério de ferro, em particular, ajudam a explicar este bom desempenho. O consumo das famílias, por sua vez, exerceu a maior contribuição, pelo lado da demanda, para o resultado do terceiro trimestre. O crescimento de 3,3% em termos interanuais ficou acima do previsto (2,3%). Ainda estimulado pelo dinamismo do mercado de trabalho e pelas medidas do governo visando sustentar a renda das famílias, seu desempenho ajuda a explicar o crescimento registrado pelo PIB de serviços, cuja alta de 1,8% ficou bastante próxima à previsão, que era de 1,9%.

Por outro lado, os investimentos produtivos contribuíram negativamente ao crescimento interanual do PIB pelo segundo trimestre consecutivo. Enquanto a demanda por máquinas e equipamentos continua enfrentando o pior cenário, o desempenho da construção civil também registrou alguma deterioração no terceiro trimestre. Como reflexo disso, embora o PIB industrial tenha avançado 0,6% na margem e 1% em termos anuais, resultados em linha com as previsões, este desempenho foi pouco disseminado, impulsionado pelas indústrias extrativas e pelo setor de eletricidade e gás, e saneamento.

231207_cc_61_nota18_grafico

Acesse o texto completo



------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------