SEXO, OCUPAÇÃO E A PREVALÊNCIA DE SISTOMAS DEPRESSIVOS NA POPULAÇÃO BRASILEIRA:
UM ESTUDO COM BASE NA PESQUISA NACIONAL DE SAÚDE (2013)
DOI:
https://doi.org/10.38116/ppp61art6Palavras-chave:
economia da saúde, saúde mental, depressãoResumo
O objetivo deste artigo é investigar a desigualdade entre homens e mulheres na ocorrência e na intensidade da depressão, e verificar se existe associação entre esses indicadores e a ocupação dos indivíduos. Para tal, foram utilizados os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS). O indicador de depressão foi construído com base no Patient health questionnaire, por meio da teoria de resposta ao item (TRI). Em seguida, caracterizou-se a distribuição do indicador, utilizando-se o método de distribuição relativa. A associação entre a ocorrência e a intensidade da depressão e a ocupação foi estimada com uso do modelo de duas partes. Os resultados revelam que, embora as ocupações não estejam relacionadas à probabilidade de ocorrência da depressão, elas estão associadas à sua intensidade, para os indivíduos com algum nível de depressão. Ocupações mais qualificadas estão positivamente relacionadas com a intensidade da depressão, sobretudo para os homens.
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