ÍNDICE DE EXPECTATIVAS DO CONSUMIDOR NO BRASIL:
UMA ANÁLISE DO PODER PREDITIVO NO PERÍODO ENTRE 2001 E 2014
Palavras-chave:
modelo de vetores de correção de erro, consumo, InecResumo
Com base na Teoria Popular das Expectativas dos Consumidores, este artigo analisa o poder preditivo do Índice Nacional de Expectativas do Consumidor utilizando os gastos de consumo no Brasil para o período de 2001 a 2014. A metodologia econométrica utilizada envolve técnicas de Cointegração, tal como descrito por Johansen (1988) e Modelo de Vetores Auto-Regressivos e Correção de Erros (Johansen; Juselius, 1990). Os resultados comprovaram a hipótese central de que, existe uma forte correlação positiva ao longo do tempo entre as evoluções do INEC e os gastos de consumo. Ao mesmo tempo evidenciaram a existência de Cointegração assegurando a presença de um elo linear entre as tendências estocásticas das variáveis em se moverem na direção de um equilíbrio de longo prazo. Através do teste de causalidade de Granger verificou-se que, o consumo final das familias causa o índice nacional de expectativas do consumidor, refutando assim o primeiro pressuposto da teoria popular de Fuhrer (1993). Além disso, através da decomposição da variância comprovou-se a hipótese subjacente de que, a confiança dos consumidores, mensurada pelo INEC, é capaz de prever parte do consumo que não é explicado pelas variáveis macroeconômicas tradicionais, uma vez que atua sobre o consumo e, portanto, sobre a demanda agregada.
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