RELAÇÕES ECONÔMICAS ENTRE BRASIL E CHINA

ANÁLISE DOS FLUXOS DE COMÉRCIO E INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO

Autores

  • Célio Hiratuka UNICAMP
  • Fernando Sarti UNICAMP

Resumo

Este artigo argumenta que a forma como a economia brasileira tem se articulado com a economia chinesa, principalmente por meio dos fluxos de comércio, e também através dos fluxos de investimento, por um lado, vem oferecendo perspectivas mais favoráveis de crescimento macroeconômico. Por outro, cria obstáculos ao nível da estrutura produtiva, em função de um potencial deslocamento da produção doméstica em vários setores, justamente pela concorrência com a produção da indústria manufatureira brasileira. O artigo realiza uma breve descrição dos fluxos bilaterais de comércio e procura avaliar em que medida a China tem ocupado espaço no consumo brasileiro de bens manufaturados. Também realiza uma análise dos investimentos diretos bilaterais, ressaltando a assimetria em termos de valores investidos e o fato de que os fluxos de investimentos tendem a reforçar a posição comercial estabelecida entre os dois países.

Biografia do Autor

Célio Hiratuka, UNICAMP

Professor Livre Docente do Instituto de Economia da UNICAMP.

Fernando Sarti, UNICAMP

Professor do Instituto de Economia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP).

Publicado

2016-01-10

Como Citar

Hiratuka, C. ., & Sarti, F. . (2016). RELAÇÕES ECONÔMICAS ENTRE BRASIL E CHINA: ANÁLISE DOS FLUXOS DE COMÉRCIO E INVESTIMENTO DIRETO ESTRANGEIRO. Revista Tempo Do Mundo, 2(1), 83-98. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/article/view/50

Edição

Seção

Artigos