ASTROPOLÍTICA E HIDROPOLÍTICA:
O PAPEL DO SATÉLITE SINO-BRASILEIRO NO MONITORAMENTO DAS BACIAS HIDROGRÁFICAS AMAZÔNICAS
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm37art9Palavras-chave:
Astropolítica, Hidropolítica, Amazônia, Brasil, China, CBERS, Satélite, Tecnologia, sensoriamentoResumo
Esta pesquisa explora, por meio de análise documental e bibliográfica de fontes primárias e secundárias, a interação entre as dinâmicas hidropolíticas brasileiras e o domínio da exploração espacial, a partir do Satélite de Recursos Terrestres China-Brasil (CBERS). O CBERS surgiu de um acordo firmado entre Brasil e China em 1988, visando o desenvolvimento de satélites de sensoriamento remoto, a redução da dependência de satélites estrangeiros e o fortalecimento de capacidades de monitoramento ambiental. Com uma frota de seis satélites, esta missão espacial colaborativa é um exemplo de parceria internacional e construção de bases sólidas de captação e gestão de dados primários, que conferem suporte ao governo brasileiro. Desta forma, objetiva-se analisar a integração do CBERS-04A – sexto satélite sino-brasileiro, colocado em órbita em 2019, direcionado especificamente à gestão de bacias hidrográficas e políticas de preservação ambiental – com o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) – projeto ativo desde a década de 1990, voltado ao monitoramento ambiental, à defesa nacional e à gestão dos recursos naturais. Averigua-se assim, seu papel no controle de bacias amazônicas em possível estresse hídrico, bem como, no estabelecimento de políticas de mitigação das emergências globais, e na integração com inteligência artificial e big data para análise e previsão de impactos ambientais.
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