A RELAÇÃO DE COMÉRCIO E DE INVESTIMENTOS DA AMÉRICA LATINA COM A CHINA (2000-2012)

UMA NOVA FORMA DE DEPENDÊNCIA?

Autores

  • Enrique Dussel Peters Universidade Nacional Autônoma do México (Unam)

Resumo

Em 2000, a China e a América Latina e o Caribe (ALC) iniciaram uma nova etapa em sua relação. Dado o dinamismo comercial transpacífico desde a primeira década do século XXI e a posterior fase de massivos investimentos estrangeiros diretos chineses, a nova fase deveria ter sido acompanhada por uma estratégia política integral de ambas as regiões ou pelo desenho de novas instituições capazes de sustentá-la. Os padrões comerciais e de investimentos analisados neste artigo revivem velhos debates e questionamentos que a ALC enfrentou nas décadas de 1950 e 1960 e parecem delinear uma típica relação de “centro e periferia”. A agenda de desenvolvimento – em termos de tecnologia, valor agregado e escala – deveria converter-se no núcleo da relação ALC-China.

Biografia do Autor

Enrique Dussel Peters, Universidade Nacional Autônoma do México (Unam)

Professor da Escola Superior de Economia, coordenador do Centro de Estudos Chinês-Mexicanos (Cechimex) da Faculdade de Economia da Universidade Nacional Autônoma do México (Unam), e coordenador da Rede Acadêmica Latino-Americana e Caribenha sobre a China (RED ALC-China).

Publicado

2016-01-10

Como Citar

Peters, E. D. . (2016). A RELAÇÃO DE COMÉRCIO E DE INVESTIMENTOS DA AMÉRICA LATINA COM A CHINA (2000-2012): UMA NOVA FORMA DE DEPENDÊNCIA?. Revista Tempo Do Mundo, 2(1), 123-142. Recuperado de https://www.ipea.gov.br/revistas/index.php/rtm/article/view/52

Edição

Seção

Artigos