A COOPERAÇÃO BRASILEIRA PARA O DESENVOLVIMENTO INTERNACIONAL
SOBRERREPRESENTAÇÃO, AMBIVALÊNCIA, DESCENTRALIZAÇÃO E INSTRUMENTALISMO
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm31art1Palavras-chave:
cooperação Sul-Sul, Cooperação Internacional para o Desenvolvimento, financiamento para o desenvolvimento, Cobradi, política externa brasileiraResumo
Este artigo tem como foco principal a análise de dados primários da Cooperação Brasileira para o Desenvolvimento Internacional (Cobradi). O seu principal objetivo é caracterizar a inserção brasileira na agenda de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) a partir da implementação das iniciativas de cooperação prestada pelo país. Baseando-se em dados da pesquisa sobre a Cobradi conduzida pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) desde 2010 e do Comitê de Ajuda ao Desenvolvimento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (DAC/OCDE), o artigo identifica quatro regularidades da CID prestada pelo Brasil desde 2005: sobrerrepresentação, ambivalência, descentralização e instrumentalismo. Ainda que o artigo se concentre essencialmente na identificação de regularidades e tendências, é inevitável concluir que o Brasil precisa de um sistema mais integrado de gestão da CID, além de uma estrutura para avaliar os impactos do investimento público nesta agenda, particularmente das contribuições
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