INTEGRAÇÃO ENERGÉTICA NA AMÉRICA DO SUL
RETROSPECTIVA E DESAFIOS NO CONTEXTO DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm32art2Palavras-chave:
Integração energética, América do Sul, Geopolítica da Energía, Transição energéticaResumo
A atual transição energética, caracterizada pelo crescimento significativo das energias renováveis e mais limpas na matriz energética global, acompanhado de grandes mudanças no setor elétrico, implica uma importante implementação de diversas políticas por parte dos governos Principalmente, políticas relacionadas às mudanças climáticas e à busca por alcançar metas estabelecidas em vários regimes climáticos e ambientais. Nesse processo, a região sul-americana pode desempenhar um papel crucial. Por um lado, possui em abundância os recursos energéticos-chave nessa transição, como energia eólica, solar e biomassa, que podem ser compartilhados por meio de interconexões transfronteiriças. Além disso, alguns países possuem indústrias locais que podem autoabastecer a região e se tornar polos exportadores. Apesar dos desafios inerentes à gestão e aos recursos comuns que devem ser compartilhados entre os países, o papel das instituições regionais que têm como objetivo promover a integração energética é fundamental. Essas instituições incluem organizações tanto públicas quanto privadas, com a capacidade de estabelecer mecanismos de cooperação no âmbito energético, que podem levar a ganhos maiores e economias de escala, promovendo o intercâmbio e criando cadeias produtivas locais. No entanto, a estrutura institucional existente requer revisões e atualizações para se adequar aos eventos globais em curso, especialmente aqueles relacionados à transição energética, a fim de se projetar efetivamente no contexto geopolítico. Este trabalho tem como objetivo estudar o processo de integração energética na América do Sul, com foco no setor elétrico. Isso será feito por meio de uma análise cronológica dos esforços dessas instituições promotoras da integração energética usando o método Process Tracing. Também serão explorados mecanismos, como acordos, tratados e outras formas de cooperação. Além disso, será buscada a avaliação das perspectivas futuras da integração energética em relação aos impactos da transição energética e às modificações institucionais mais recentes. O enfoque teórico utilizado se baseia em conceitos fundamentais da geopolítica energética.
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