NÃO ALINHAMENTO ATIVO

O BRASIL E A MENSURAÇÃO DA COOPERAÇÃO SUL-SUL PARA O DESENVOLVIMENTO

Autores

  • Laura Trajber Waisbich Oxford School of Global and Area Studies

DOI:

https://doi.org/10.38116/rtm31art2

Palavras-chave:

desenvolvimento internacional, cooperação Sul-Sul, política externa brasileira, mensuração, não alinhamento

Resumo

A agenda da mensuração da cooperação Sul-Sul (CSS) ganhou força no debate internacional sobre Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (CID) nas últimas décadas. O artigo aplica o conceito de não alinhamento ativo para analisar os esforços de “cooperantes do Sul”, como o Brasil, por uma inserção autônoma, diferenciada e propositiva no debate sobre mensuração da cooperação, bem como no campo do desenvolvimento internacional, mais amplamente. O artigo combina análises de política externa e política pública e traça a evolução, desde 2010, do debate internacional e da resposta brasileira, diplomática, institucional e não governamental ao crescente “dever de mensurar” fluxos e impacto de sua cooperação Sul-Sul. Longe de uma questão puramente técnica, a reconstituição deste processo, e sobretudo das negociações em torno da criação de instrumentos e práticas de mensuração da CSS no país, contribui para ilustrar dinâmicas e conflitos políticos, geopolíticos e (inter)burocráticos na produção de políticas públicas transnacionais, como a cooperação brasileira para o desenvolvimento internacional.

Biografia do Autor

Laura Trajber Waisbich, Oxford School of Global and Area Studies

Professora do departamento de estudos latino-americanos; diretor do Programa de Estudos Brasileiros, no Centro Latino-Americano da Oxford School of Global and Area Studies; e doutora em geografia pela Universidade de Cambridge.


Capa da número 31 da Revista Tempo do Mundo

Publicado

2023-04-30

Como Citar

Trajber Waisbich, L. (2023). NÃO ALINHAMENTO ATIVO: O BRASIL E A MENSURAÇÃO DA COOPERAÇÃO SUL-SUL PARA O DESENVOLVIMENTO. Revista Tempo Do Mundo, (31), 55-86. https://doi.org/10.38116/rtm31art2