REGIÕES BRASILEIRAS E COLABORAÇÃO CIENTÍFICA INTERNACIONAL
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm31art6Palavras-chave:
impacto das publicações científicas, qualidade das publicações, quantidade de publicações, cooperação científica Sul-Sul, cooperação científica Norte-SulResumo
Há poucas informações sobre as diferenças entre as regiões brasileiras quanto à quantidade
e à qualidade da colaboração científica Norte-Sul e Sul-Sul. Os dados de 2012 a 2021 foram
coletados no InCites. Análises de variância, componentes principais, discriminante e canônica
foram realizadas. As diferenças regionais para a publicação de indicadores são altamente
variáveis. Primeiros, últimos ou correspondentes autores brasileiros tendem a publicar em
periódicos nos quartis três ou quarto (qualidade pior). Estes tendem a ser pouco citados, possuem menor percentual de documentos citados e possuem menos publicações em periódicos híbridos As colaborações com a indústria tendem a ter um impacto de citação mais alto. Enquanto a porcentagem de documentos em periódicos de acesso aberto afetou positivamente o impacto do Norte-Sul (North-South collaboration – NSC), afetou negativamente a colaboração Sul-Sul (SouthSouth collaboration – SSC). Publicar em periódicos híbridos foi importante para aumentar o fator de impacto no SSC. Fatores como taxas de processamento de artigos e acesso aberto devem ser considerados ao financiar a colaboração internacional. As desigualdades entre regiões brasileiras para colaborações internacionais tendem a ser numéricas e não necessariamente qualitativas
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