REFLEXÕES SOBRE A ADAPTAÇÃO DA FUNÇÃO COBB-DOUGLAS PARA TRABALHAR EM ECONOMIA CIRCULAR COMEÇANDO COM A IMPLEMENTAÇÃO DE UM BIODIGESTOR EM SÃO JOSÉ DOS PINHAIS
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm29art12Palavras-chave:
ESG, Economia Circular, Modelo Cobb-Douglas; Resíduos Orgânicos, BiodigestoresResumo
A Economia Linear, modelo dominante no mundo, não contribui para a sustentabilidade ambiental, econômica e social. As ações globais não têm sido suficientes para alcançar o desenvolvimento sustentável. O atual modelo econômico Cobb-Douglas opera em uma economia linear que não leva em consideração os princípios da sustentabilidade; assim, diante da necessidade de operar em uma Economia Circular (EC), o modelo Cobb-Douglas deve ser modernizado. Observou-se a necessidade de incluir os recursos naturais e a energia como insumos e os resíduos gerados pela produção como saídas no modelo Cobb-Douglas. Observou-se também que as políticas públicas devem contemplar modelos mais sustentáveis que favoreçam a promoção da EC, como a implantação de biodigestores nos municípios. Neste trabalho, mapeamos o município de São José dos Pinhais (SJP) segundo a produção de resíduos orgânicos para implantação de um biodigestor, e analisamos a equação geral dos fatores de produção (Schumpeter e Cobb-Douglas); além disso, analisamos o Plano Plurianual do município (2018-2021) de ações ligadas ao meio ambiente e a viabilidade de implantação de uma usina termelétrica a biogás. Por fim, mostramos a importância das políticas públicas para ações de desenvolvimento sustentável nas cidades e a necessidade de transparência nos orçamentos municipais para garantir o acesso da população à informação. Por fim, só é possível atender aos princípios dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e da Governança Socioambiental (ESG) com a inclusão de novos fatores de produção (rejeitos para reciclagem, compostagem e energia) na função Cobb-Douglas operando em um CE.
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