PERFORMANCE GEOECONÔMICA DE SUB-REGIÕES NA AMÉRICA DO SUL
ELEMENTOS PARA UMA NOVA REGIONALIZAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm27art9Palavras-chave:
geoeconomia , América do Sul, Amacro, performance, MatopibaResumo
O debate sobre o desenvolvimento econômico na região Amazônica sempre foi uma questão delicada por envolver a complexidade, a biodiversidade, a potencialidade e, paradoxalmente, a fragilidade do bioma. Entretanto, a ocupação antrópica no Norte do continente sul-americano avançou ao longo do século XX, com projetos e propostas que urbanizaram e industrializaram polos regionais e, com a participação do Estado, como vetor de desenvolvimento da região. Com esse cenário, o meio ambiente sempre foi o grande ativo regional da América do Sul e, recentemente, palco de iniciativas de integração regional como a Iniciativa para a Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA), que representou em larga medida o grande projeto integracionista, ao longo da segunda metade da década de 2010, mudanças de calibre global alteram o escopo das decisões de Estados-nações, e, no fim de 2019, a pandemia de covid-19 mudou o mundo com 197 milhões de infectados e 4,2 milhões de mortos. Ainda assim, com a esperança trazida com as vacinas, os países ao redor do mundo têm orientado as balizas de ação e gestão para uma retomada econômica de baixo carbono e redução de utilização de combustíveis fósseis. Em paralelo a isso, as mudanças climáticas têm provocado cada vez mais eventos naturais extremos e fizeram com que a comunidade internacional voltasse as atenções para a América do Sul, com destaque para o Brasil, que desde 2019 tem adotado uma política ambiental desastrosa e errática. Com esse panorama, surgem experiências regionais, que intitularemos aqui de performance geoeconômica, que determinados espaços no continente, e no Brasil, podem incorporar a uma agenda de transição para uma economia de baixo carbono. Aqui apresentamos como esforço teórico-metodológico para compreensão das peculiaridades geoeconômicas e geopolíticas de governos subnacionais em desenhar e adotar políticas públicas (sociais, econômicas, territoriais e regionais) capazes de contribuir para as mudanças em curso no capitalismo contemporâneo que se reorganiza para retomada, mesmo com ameaças de novas variantes do SARS-CoV-2.
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