INTEGRAÇÃO FÍSICA NA AMAZÔNIA SUL-AMERICANA
A INCLUSÃO DAS ÓRBITAS DE CIRCULAÇÃO INTRARREGIONAIS NA AGENDA PÚBLICA
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm27art8Palavras-chave:
Amazônia Sul-Americana, Integração Física, Multiescalaridade, Transporte Fluvial, Desenvolvimento intrarregionalResumo
O objetivo deste artigo é discutir a questão da infraestrutura de transportes na Amazônia sul-americana com ênfase numa abordagem multiescalar, a partir dos anos 2000, visando integrar a escala nacional/subnacional à agenda pública do subcontinente. Com base em amplo diagnóstico de problemas, possibilidades e múltiplas dependências relacionadas às estratégias de integração física para a Amazônia, debate-se em que medida tais estratégias, aspirando servir à logística internacional, atendem às órbitas de circulação intrarregionais. Consideram-se, primeiramente, dificuldades e demandas intrarregionais com respeito à infraestrutura de transportes em seus vários modais; em segundo lugar, a evolução das estratégias recentes de integração física em nível subcontinental; e, em terceiro, as múltiplas dependências inter-relacionadas aos problemas infraestruturais acumulados e que dizem respeito à escala nacional/subnacional. Como hipótese, afirma-se que boa parte dos problemas, das demandas e das dinâmicas socioeconômicas intrarregionais depende da articulação de três processos, conectividade, acessibilidade e capilaridade, como parte de um esforço efetivo de cooperação e coordenação entre os países amazônicos, para fortalecer a intermodalidade. A metodologia utilizada baseou-se numa revisão abrangente da literatura e em informações secundárias pontuais, separando a Amazônia em três grandes porções: brasileira, andina e caribenha. Nas considerações finais, atenta-se para a construção de uma agenda pública de integração física intermodal que vise o desenvolvimento intrarregional amazônico.
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