A ADESÃO À OCDE

"MUITO BARULHO POR NADA?”

Autores

  • Carlos A. Primo Braga Fundação Dom Cabral

DOI:

https://doi.org/10.38116/rtm25art4

Palavras-chave:

OCDE, processo de adesão, liberalização do comércio, política comercial brasileira

Resumo

A candidatura brasileira com o intuito de se tornar membro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) gera uma série de perguntas sobre as implicações desse processo para a economia brasileira e a estratégia do país para a integração econômica. Aqueles que apoiam a adesão argumentam que isso ajudará na adoção das melhores práticas em termos de governança e políticas regulatórias. A expectativa é que ela promova a liberalização do comércio, atraia investimentos estrangeiros diretos e tenha um impacto positivo sobre a produtividade. Este artigo argumenta que, embora a adesão possa ter impactos líquidos positivos para o Brasil, não se deve subestimar as dificuldades inerentes ao processo de adesão, bem como evitar superestimar o potencial de transformação estrutural associado à adesão à OCDE.

Biografia do Autor

Carlos A. Primo Braga, Fundação Dom Cabral

Professor associado da Fundação Dom Cabral.

Publicado

2021-04-26

Como Citar

Braga, C. A. P. (2021). A ADESÃO À OCDE: "MUITO BARULHO POR NADA?”. Revista Tempo Do Mundo, (25), 93-108. https://doi.org/10.38116/rtm25art4