O QUE ESPERAR DA MEMBRESIA NA OCDE?

Autores

  • Renato Baumann Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

DOI:

https://doi.org/10.38116/rtm25art1

Palavras-chave:

OCDE, reformas, abertura comercial, investimentos externos

Resumo

Em 2017, o Brasil apresentou formalmente candidatura a se tornar membro pleno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a partir da percepção de que a organização é associada com um selo de qualidade que poderá facilitar a captação de recursos externos a custos mais baixos, assim como induzir a adoção de melhores práticas. Neste artigo são avaliados dados relativos aos períodos que antecederam e sucederam a acessão de países-membros com renda per capita mais próxima à brasileira. Uma vez tornadas membros plenos da OCDE, as economias consideradas tornaram-se mais abertas ao comércio exterior, conseguiram atrair mais investimentos externos diretos, houve aumento da formação bruta de capital fixo (FBCF) de capital fixo e aceleração do ritmo de crescimento do produto, com alguma indicação de redução do custo dos recursos no mercado interno. Não foi possível identificar melhoras no nível de consumo final.

Biografia do Autor

Renato Baumann, Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada - IPEA

Coordenador de estudos sobre investimentos e cooperação para o desenvolvimento do Ipea. Doutor em Economia pela Universidade de Oxford (Inglaterra).

Publicado

2021-04-26

Como Citar

Baumann, R. (2021). O QUE ESPERAR DA MEMBRESIA NA OCDE?. Revista Tempo Do Mundo, (25), 29-50. https://doi.org/10.38116/rtm25art1