O QUE ESPERAR DA MEMBRESIA NA OCDE?
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm25art1Palavras-chave:
OCDE, reformas, abertura comercial, investimentos externosResumo
Em 2017, o Brasil apresentou formalmente candidatura a se tornar membro pleno da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) a partir da percepção de que a organização é associada com um selo de qualidade que poderá facilitar a captação de recursos externos a custos mais baixos, assim como induzir a adoção de melhores práticas. Neste artigo são avaliados dados relativos aos períodos que antecederam e sucederam a acessão de países-membros com renda per capita mais próxima à brasileira. Uma vez tornadas membros plenos da OCDE, as economias consideradas tornaram-se mais abertas ao comércio exterior, conseguiram atrair mais investimentos externos diretos, houve aumento da formação bruta de capital fixo (FBCF) de capital fixo e aceleração do ritmo de crescimento do produto, com alguma indicação de redução do custo dos recursos no mercado interno. Não foi possível identificar melhoras no nível de consumo final.
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