LIBERALIZAÇÃO DO MOVIMENTO DE CAPITAIS E OS DESAFIOS INSTITUCIONAIS PARA O BRASIL INTEGRAR A ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO (OCDE)
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm25art10Palavras-chave:
movimento de capitais, Brasil, OCDE, hierarquia monetária internacionalResumo
A adesão do Brasil ao Código de Liberalização do Movimento de Capitais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) pode significar um incremento em sua capacidade de atrair investimentos externos – ao menos, esse é o discurso oficial. No entanto, a adesão ao código, que é a porta de entrada da OCDE, pode reduzir seu poder em balizar estruturas jurídicas para a gestão do movimento de capitais, notadamente em momentos de crise. Para um país na periferia da hierarquia monetária internacional, há desafios institucionais a serem considerados. O objetivo deste artigo é discutir a juridicidade e a extensão das regras do referido código, em contraste com a “visão institucional” sobre fluxos de capital do Fundo Monetário Internacional (FMI), do qual o Brasil é membro desde 1946. Este trabalho também propõe abordagens institucionais para a atuação diplomática nacional, que tem o potencial de contribuir com a construção das decisões da OCDE relativas ao código, de forma a atender às demandas de países de economia emergente como o Brasil.
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