A A INTEGRAÇÃO FÍSICA SUL-AMERICANA NO PERÍODO RECENTE (2000–2020)
SITUAÇÃO, CONTINUIDADE, INFLEXÃO E REVERSÃO
DOI:
https://doi.org/10.38116/rtm23art6Palavras-chave:
integração física, América do Sul, transportes, IIRSA, CosiplanResumo
Diante do processo de globalização econômica e decorrentes investimentos realizados na criação de eixos de conexão para atender à crescente comercialização de produtos e serviços e à circulação de pessoas, ficam evidentes, em tempo e espaço, enormes diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos, acarretando a maior oferta e integração de malhas viárias em favor dos primeiros. A América do Sul apesar de histórica-estruturalmente apresentar expressivos atrasos em termos infraestruturais, com conexões mais voltadas "para fora" que "para dentro", haja vista o acúmulo de carências e desafios, nos últimos anos pareceu avançar no quesito integração física – territorial, em planos e obras. Partindo da inter-relação entre tais aspectos, este artigo propõe debater sobre a questão dos transportes durante o período 2000-2020, com ênfase nas políticas e investimentos efetuados e previstos, em linha a duas grandes iniciativas de integração física regional: a Iniciativa de Integração da Infraestrutura Regional Sul-Americana (IIRSA/2000) e o Conselho de Infraestrutura e Planejamento (COSIPLAN/2009). Especificamente, a partir de um diagnóstico da situação recente da infraestrutura sul-americana, a discussão centrará nos pontos de continuidade e inflexão entre tais agendas entre 2000-2016, com maior foco no COSIPLAN. A partir de então, embasado em um cenário político-econômico complexificado na América do Sul, novas conjecturas e prospectivas sobre a integração física no subcontinente são apresentadas, indicando um movimento de considerável reversão da questão infraestrutural no subcontinente.
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