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09/12/2009 13:27 | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
TRABALHO Os dados da tabela 12 revelam indicadores de intermediação de mão de obra de 2008, tomando-se as informações divulgadas pelo Sistema Nacional de Emprego (Sine). As informações estão organizadas por grandes regiões e, nessas, por unidades da Federação e por alguns municípios selecionados. As variáveis escolhidas são o número de inscritos no sistema, o número de vagas disponíveis, o número de cidadãos encaminhados e os de fato colocados. O número de inscritos registra todos os cidadãos que se cadastraram em um posto de atendimento em busca de uma vaga no mercado de trabalho durante o ano em questão (2008). Os encaminhados referem-se aos cidadãos que foram encaminhados à seleção de uma vaga no mercado de trabalho, enquanto os colocados revelam os que de fato passaram a ocupar uma vaga no mercado de trabalho na região/estado/município em questão. Os dados mostram uma elevada proporção de encaminhados em relação aos inscritos em praticamente todas as regiões em tela. Existe uma relação semelhante, em todas as regiões, em termos de colocados em relação aos inscritos, exceto no caso da região Sudeste, que é justamente a que concentra o maior número de inscritos. O indicador que revela a eficiência do sistema de intermediação é a relação entre colocados e encaminhados. Este indicador mostra uma significativa diferenciação regional, com maiores valores nas regiões Norte e Nordeste, seguido da região Sul. Por unidades da Federação, destacam-se os bons resultados obtidos, em 2008, no Pará e em Rondônia, na região Norte; em Alagoas – o mais alto valor deste indicador –, Piauí e Paraíba, na região Nordeste; e no Rio Grande do Sul, na região Sul. Em muitos casos, porém, a relação elevada pode indicar pequeno número de encaminhamentos. Portanto, é importante também destacar os valores absolutos das colocações, e, neste caso, destacam-se os casos dos Sines dos estados de Ceará, Bahia, Minas Gerais, Paraná, São Paulo, Rio Grande do Sul e também o do município de São Paulo (SP). Uma análise mais acurada da evolução recente destes indicadores revela-se um instrumento importante de avaliação dos mecanismos institucionais de intermediação da mão de obra. Tal instrumento sempre teve um papel importante desde os tempos de elevado desemprego, mas ainda terá um papel estratégico a desempenhar no mercado de trabalho brasileiro para os próximos anos, quando esse deverá se caracterizar pela queda do desemprego, confirmando resultados recentes que têm sido verificados na medida em que a economia tem retomado seu dinamismo depois dos efeitos da desorganização do mercado financeiro internacional deflagrado pela crise do subprime dos Estados Unidos e posterior espalhamento para a chamada “economia real”. Para os próximos anos, pode-se prever um crescimento sustentado da economia brasileira, ao mesmo tempo que uma modesta redução da taxa de crescimento da população em idade ativa, podendo-se prever uma manutenção da queda da taxa de desemprego, conforme tem acontecido nos últimos 18 meses. Mas é por isso mesmo que os mecanismos de intermediação de mão de obra podem ter um papel importante a desempenhar, sendo necessário aprimorá-los e torná-los nacionalmente mais homogêneos em termos de capacidade de perscrutar vagas nos mercados de trabalho locais, bem como dotá-los de constante capacidade de encaminhar os trabalhadores para estas vagas, facilitando a sua absorção pelas empresas demandantes de mão de obra. Na tabela 13, estão presentes informações sobre seguro-desemprego em 2009. Os dados foram divulgados pela pesquisa do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (CAGED), organizada e divulgada pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Em primeiro lugar, chama atenção que, em quase todas as unidades da Federação, estão segurados pelo menos 85% dos dispensados sem justa causa. Tomando-se a relação entre os trabalhadores dispensados sem justa causa e os trabalhadores desligados, percebe-se que a taxa situa-se em torno de 60% na maioria dos estados da Federação, sendo que em boa parte dos estados da região Nordeste o percentual é um pouco superior e nos estados da região Centro-Oeste um pouco inferior – exceto no Distrito Federal. De todo modo, o que se percebe pelos dados do CAGED, referentes ao seguro-desemprego, é que o grau de cobertura dos desligados é alto e não guarda particularidades regionais, o que revela a consolidação deste sistema integrante do sistema brasileiro de seguridade social. MAPA 26 Quantidade de trabalhadores que possuem seguro-desemprego formal – 2009
Fonte: MTE MAPA 27 Número de trabalhadores que foram dispensados sem justa causa, por UF – 2009
Fonte:MTE TABELA 12 Intermediação de mão de obra – indicadores –, por regiões e UFs – 2008
Fonte: MTE Obs.: Inscrito = cidadão que se cadastrou em um posto de atendimento em busca de uma vaga no mercado de trabalho; encaminhado = cidadão que foi encaminhado a uma vaga no mercado de trabalho; e colocado = cidadão que foi colocado em uma vaga no mercado de trabalho.
TABELA 13 Indicadores de seguro-desemprego formal por regiões e UFs – Brasil, 2009
Fonte:MTE
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Última atualização em 22/05/2012 17:57 |
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