EVOLUÇÃO DO CRÉDITO DE 1994 A 1999:
UMA EXPLICAÇÃO
Palavras-chave:
acordo de Basiléia, créditoResumo
Este estudo constata, inicialmente, que o crédito total concedido pelos bancos no Brasil apresentava tendência de crescimento, nos anos de 1992, 1993 e início de 1994, bem como que, após o Plano Real, a tendência, de 1994 a 1999, passou a ser de estabilidade. Em suma, verificou-se o oposto do esperado: a estabilização econômica, além de não expandir o crédito, ainda deteve o crescimento
que até então ocorria. Na segunda parte, resumem-se a sistemática do Acordo da Basiléia e a norma que o Banco Central do Brasil estabeleceu para aderir a tal Acordo. Caracteriza-se que, a partir de então, os bancos passaram a aplicar sem restrição em títulos públicos federais – porém, tendo em vista seu patrimônio, instituíram limites para as aplicações em crédito. O trabalho destaca várias mudanças dessa norma, que estabelecem exigências mais rigorosas, algumas não previstas no Acordo, as quais, quase
sempre, reduziram o limite dos bancos para aplicar em crédito. Constata, ainda, que a partir de 1994
o estoque de títulos federais em poder dos bancos cresceu persistentemente se comparado com os
créditos e com o patrimônio líquido dessas instituições. A conclusão principal do presente estudo indica que a maneira pela qual o Brasil aderiu ao Acordo da Basiléia, as constantes mudanças de
norma e o rigor exigido podem explicar o comportamento do crédito de 1994 a 1999.
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