ELASTICIDADES DA POBREZA EM RELAÇÃO AO CRESCIMENTO E DESIGUALDADE DA RENDA MONETÁRIA E DO DISPÊNDIO NO BRASIL EM 2003 E 2009
Palavras-chave:
crescimento e desigualdade de renda monetária e dispêndio, elasticidades de pobreza, POFResumo
Os padrões de crescimento econômico, em relação à renda monetária e dispêndio em consumo, poderão ter impactos diferentes sobre os níveis de pobreza. Sendo assim, o objetivo principal deste artigo é analisar o efeito do crescimento da renda e dispêndio sobre a pobreza, bem como os efeitos da desigualdade, com base nos dados das POFs 2002-2003 e 2008-2009. Analisando-se os principais resultados, nota-se que variações na renda têm um impacto menor sobre o crescimento da pobreza do que variações nos dispêndios e que a desigualdade de renda tem impactos maiores na pobreza do que a desigualdade em dispêndios. Em termos de políticas públicas, investimentos que garantam aumento nos dispêndios em consumo das famílias poderão ter maiores efeitos na redução da pobreza e vulnerabilidade. Ações de políticas que possibilitem a redução da desigualdade, tanto da renda quanto do dispêndio, também terão efeitos expressivos sobre a redução das taxas de pobreza e vulnerabilidade das famílias.
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