CRIAÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA E LEIS DE INCENTIVO À CULTURA:

EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA O MERCADO DE CINEMA BRASILEIRO

Autores

  • Marcos Vinicio Wink Junior FEE/RS
  • Enlinson Mattos Mattos FGV

Palavras-chave:

Cinema Nacional, Leis de Incentivo, Análise de Eficiência

Resumo

O objetivo do presente trabalho é investigar se a criação da Agência Nacional de Cinema (Ancine), com as leis de incentivo, está relacionada às mudanças na renda proveniente da execução dos filmes nacionais, na participação no consumo destes filmes no total de filmes consumidos no Brasil, bem como no bem-estar dos consumidores de cultura (excedente do consumidor). Usando um conjunto
particular de dados combinados – Ancine e Filme B –, no período de 1995 até 2008, nossas estimações sugerem que a criação desta agência reguladora apresenta uma relação positiva com a renda dos filmes nacionais e também com o excedente do consumidor. Em particular, a criação da Ancine está associada a aumentos de renda dos filmes em média em cerca de R$ 2 milhões. No entanto, verifica-se também que esta criação não contribui estatisticamente para ampliação da participação de um
filme no total de expectadores de cinema, contando filmes nacionais e internacionais.

Biografia do Autor

Marcos Vinicio Wink Junior, FEE/RS

Fundação de Economia e Estatística (FEE/RS)

Enlinson Mattos Mattos, FGV

Fundação Getulio Vargas

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Publicado

2022-01-31

Como Citar

Wink Junior, M. V., & Mattos, E. M. (2022). CRIAÇÃO DA AGÊNCIA REGULADORA E LEIS DE INCENTIVO À CULTURA:: EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS PARA O MERCADO DE CINEMA BRASILEIRO. Planejamento E Políticas Públicas, (37). Recuperado de //www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/239