MENSURANDO A INDEPENDÊNCIA DAS AGÊNCIAS REGULATÓRIAS BRASILEIRAS

Autores

  • MARIANA Batista UFP

Palavras-chave:

Agências Regulatórias, Independência, Desenho Institucional

Resumo

O estabelecimento de agências reguladoras autônomas na década de 1990 representou uma reorganização do sistema regulatório brasileiro. Contudo, o jogo da regulação não termina com o estabelecimento das regras formais. Independência formal se traduz em independência na prática? Em quais condições o Executivo escolherá interferir nas agências? Tendo em mente tais questionamentos, o presente trabalho busca identificar o grau de interferência nas agências regulatórias federais brasileiras e prover uma tentativa de explicação. As hipóteses básicas são que as preferências do chefe do Executivo e o nível de independência formal importam. O grau de interferência e de independência formal são operacionalizados por meio da construção de dois índices. Um modelo de painel com efeitos
aleatórios é estimado e a análise mostra que as preferências do presidente e o nível de independência
formal importam para explicar a interferência política.

Biografia do Autor

MARIANA Batista, UFP

Mestre e doutoranda em Ciência Política pela Universidade Federal de Pernambuco (UFP)

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Publicado

2022-02-02

Como Citar

Batista, M. (2022). MENSURANDO A INDEPENDÊNCIA DAS AGÊNCIAS REGULATÓRIAS BRASILEIRAS. Planejamento E Políticas Públicas, (36). Recuperado de //www.ipea.gov.br/ppp/index.php/PPP/article/view/227