IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA E DEFASAGEM NA CORREÇÃO DAS FAIXAS – ESTIMATIVAS DE ACRÉSCIMO TRIBUTÁRIO NO BRASIL

Autores

  • Pedro Tonon Zuanazzi Fundação de Economia e Estatística (FEE) e PUCRS
  • Gustavo Inacio de Moraes PUCRS
  • Milton André Stella PUCRS
  • Pedro Henrique Vargas Cabral Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

DOI:

https://doi.org/10.38116/ppp58art7

Palavras-chave:

imposto de renda, correção, IPCA

Resumo

Por meio dos microdados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), este trabalho busca estimar qual seria a arrecadação do governo federal com o imposto de renda retido na fonte (IRRF) relativo ao rendimento do trabalho e a outros rendimentos, para os anos de 2002 a 2016, caso as alíquotas de imposto sofressem correções pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Além das faixas oficiais de imposto, outros três cenários foram testados: (a) com a correção pelo IPCA desde 1996 e a inserção das quatro alíquotas a partir de 2009; (b) com a correção pelo IPCA desde 1996 e a manutenção das duas alíquotas originais após 2009; e (c) com a correção do IPCA somente no último ano. Os resultados sugerem que o governo federal teria arrecadado, somente em 2016, R$ 41,5 bilhões a mais do que o cenário (a), R$ 33,6 bilhões acima do cenário (b) e, somente por não ter corrigido pelo IPCA em 2016, R$ 4,8 bilhões a mais do que o cenário (c). Além disso, o número atual de contribuintes seria mais do que o dobro dos cenários (a) e (b): aproximadamente 9,68 milhões de assalariados deixariam de contribuir se a faixa de isenção tivesse sido corrigida pela inflação desde 1996.

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Biografia do Autor

  • Pedro Tonon Zuanazzi, Fundação de Economia e Estatística (FEE) e PUCRS

    Doutor em Economia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Analista Pesquisador em Estatística no Departamento de Economia e Estatística da Secretaria de Planejamento,
    Governança e Gestão do Rio Grande do Sul (DEE/SPGG-RS).

     

  • Gustavo Inacio de Moraes, PUCRS

    Professor no Programa de Pós-Graduação em Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

  • Milton André Stella, PUCRS

    Professor de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS).

  • Pedro Henrique Vargas Cabral, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS)

    Economista e Analista em planejamento de vendas na John Deere Brasil.

     

     

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Publicado

22-11-2021

Como Citar

IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA E DEFASAGEM NA CORREÇÃO DAS FAIXAS – ESTIMATIVAS DE ACRÉSCIMO TRIBUTÁRIO NO BRASIL. (2021). Planejamento E Políticas Públicas, 58. https://doi.org/10.38116/ppp58art7

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