A dinâmica do tamanho das firmas brasileiras ao longo do seu ciclo de vida

Radar nº 53 – Outubro de 2017

Neste texto são investigados alguns possíveis determinantes da dinâmica de crescimento das empresas formais brasileiras, tomando como referência a evolução do número de empregados ao longo do ciclo de vida da empresa. De acordo com os resultados, um estabelecimento típico nasce pequeno, cresce relativamente rápido nos primeiros anos, mas experimenta taxas de crescimento mais baixas depois disso. Efeitos puros de idade têm um impacto muito maior sobre a dinâmica do crescimento do emprego do que os efeitos ano e coorte. Os resultados também mostram que os estabelecimentos fechados tendem a ser pequenos e que uma grande fração de estabelecimentos de pequeno porte morre antes de atingir os três anos de idade. Também aprendemos que o padrão de crescimento do emprego é afetado pelo processo de morte dos estabelecimentos, produzindo um efeito estatístico que infla as magnitudes das taxas de crescimento ao longo das idades.

Autores: Danilo Santa Cruz Coelho, Carlos Henrique Corseuil e Miguel Nathan Foguel

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