Dispêndios do Governo Federal em C&T e P&D: esforços e perspectivas recentes

Radar nº 48 – Dezembro de 2016

O Manual de Frascati, da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), referência  metodológica para o cálculo dos dispêndios em ciência e  tecnologia  (C&T), pesquisa  e desenvolvimento (P&D) e atividades científicas e técnicas correlatas, coloca esses indicadores de dispêndios como uma das principais medidas de esforço de um país para o desenvolvimento e implantação de sua Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, sendo destaques os dispêndios públicos em P&D como percentagem do produto interno bruto (PIB).

Para se ter uma ideia da importância dessa medida, em especial para o Brasil, em 2013, Alemanha teve 2,83% de dispêndios nacionais em P&D em relação ao PIB, sendo 0,82% do PIB de dispêndios públicos em P&D; Estados Unidos tiveram 2,74% de dispêndios nacionais em P&D em relação ao PIB, sendo dispêndios públicos em P&D, 0,76% do PIB; Japão apresentou 3,48% de dispêndios nacionais em P&D, como percentagem do PIB, sendo 0,60% de dispêndios públicos em P&D; o Brasil, por sua vez, teve 1,24% de dispêndios nacionais em P&D em relação ao PIB, dos quais 0,71% de dispêndios públicos em P&D, sendo que 0,50% foram dispêndios do governo federal em P&D (OCDE, 2016) e (MCTI, 2015).

Autores: Priscila Koeller, Renato Baumgratz Viotti e André Rauen

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