No contexto de transição energética e descarbonização da economia global, o hidrogênio verde, ou renovável, posiciona-se como um dos protagonistas. Estudo recente da Fundação Fraunhofer destaca a competitividade do Brasil na produção e exportação de produtos Power-to-X, em especial do hidrogênio líquido e da amônia verde. Estão previstos investimentos expressivos nos próximos anos, boa parte direcionados para países em desenvolvimento. Ao Brasil, caberá uma parcela maior ou menor deste montante, a depender da capacidade que tivermos de transformar a oportunidade aberta pela transição energética em investimento e desenvolvimento. O desafio consiste em formular políticas públicas que permitam nos valer das nossas vantagens comparativas, transformando-as em verdadeiras vantagens competitivas para o desenvolvimento da indústria nascente do hidrogênio verde.