Na última década, as empresas brasileiras enfrentaram um choque produtivo causado pela redução das barreiras tarifárias e não tarifárias, bem como pela eliminação das reservas de mercado no setor de informática, resultando em uma maior concorrência. Para lidar com a crescente demanda por produtos importados e enfrentar competidores estrangeiros mais inovadores, as empresas redirecionaram seus recursos para melhorias na capacitação tecnológica, engenharia de processo e produto, qualidade e produtividade. Três principais fatores de crescimento da competitividade industrial são: gestão tecnológica, sistemas de qualidade e produtividade, e programas de treinamento de recursos humanos. No entanto, o Brasil ainda precisa investir mais em capacitação tecnológica, melhorar o sistema de qualidade e produtividade e promover programas de treinamento para sua mão-de-obra, buscando parcerias e fontes de financiamento mais diversas para alcançar esses objetivos.