O planejamento dos transportes urbanos enfrenta desafios significativos devido ao uso massivo de automóveis, como destaca Buchanan (1963). O tráfego é intensificado pela alta concentração de atividades urbanas, especialmente em áreas centrais, e a infraestrutura rodoviária muitas vezes não suporta o volume de veículos, agravando congestionamentos, acidentes e poluição. Além disso, fatores socioeconômicos, como renda e propriedade de veículos, influenciam a demanda por transporte público, que é menor em áreas de alta renda e densidade demográfica. A falta de descentralização de empregos e o crescimento das cidades aumentam as dificuldades de transporte, especialmente em cidades brasileiras, onde predominam ônibus e automóveis, com exceções limitadas de sistemas de trânsito rápido.