O presente trabalho pretende sumariar e testar com dados brasileiros algumas das teorias sobre as quais se baseia a afirmativa de que ações constituem uma proteção eficiente contra inflação, afirmação essa enfatizada na literatura econômica. Sem dúvida, existe ainda muita discussão e poucos resultados definitivos sobre o assunto em outros países. Face à experiência inflacionária brasileira e ao mesmo tempo em que se ensaiam os primeiros passos no sentido de desenvolver o mercado de capitais, este trabalho pretende iniciar um debate objetivo sobre o mecanismo de comportamento do mercado de ações no Brasil. Aos possíveis críticos é lançado o apelo de considerarem as limitações estatísticas que, se existentes, permitiram análises mais sofisticadas e completas do assunto.