O trabalho examina o processo de integração do mercado nacional brasileiro de 1930 a 1970, com foco na industrialização, dividindo o período em duas fases: 1930-1955, caracterizada pela industrialização "restringida", e 1956-1970, marcada pela industrialização "pesada" com a instalação de setores produtores de bens de produção e de consumo durável. A análise destaca a transformação das economias regionais, considerando a integração do mercado e os movimentos de manutenção da estrutura primário-exportadora e a centralização do capital em São Paulo, que se consolida como o centro dinâmico da economia nacional. O estudo reconhece a lacuna de uma análise aprofundada do papel do setor terciário e da construção civil, enquanto discute as raízes históricas da concentração industrial em São Paulo e critica a tese do "imperialismo paulista". A pesquisa inclui a evolução da produção agropecuária, enfatizando a queda da fertilidade do solo entre 1950 e 1970, e conclui com um apêndice estatístico que contextualiza a dinâmica regional e a integração do mercado nacional.