Cardoso, Gabriela Ribeiro; Silva, Fábio de Sá e (Colaborador); Borba, Julian (Colaborar); Luchmann, Lígia (Colaborador); Lavalle, Adrian Gurza (Colaborador);
Administração Pública. Governo. Estado: Livros.
Publicado em: Mar-2015
O campo da segurança pública possui uma inserção tardia e em construção nas institucionalidades participativas como conselhos e conferências nacionais, o que impõe muitos desafios. Este texto debate sobre o legado da Primeira Conferência Nacional de Segurança Pública (Primeira Conseg), considerando como lócus de análise o Conselho Nacional de Segurança (Conasp). A relevância em tratar do Conasp decorre de sua reestruturação ter ocorrido após a realização da conferência. O trabalho objetiva analisar como as concepções de representação política são compreendidas e mobilizadas pelos(as) conselheiros(as) da sociedade civil, trabalhadores(as) e gestores(as) no Conasp. Para tanto, realizou-se a observação de reuniões do Conasp, entrevistas com conselheiros(as), análise de atas, bem como a aplicação de um questionário. A abordagem precursora de Hanna Pitkin sobre a representação política é retomada, especialmente sua dimensão formalística. O debate mais recente sobre representação também é incorporado, como a concepção de representação como advocacy e a ênfase na política de presença de Philips. Convém destacar que o legado da primeira Conseg está mais relacionado às redes de relações que foram estabelecidas e, em termos das próprias diretrizes, aprovadas. Ao tratar das concepções da representação política, é necessário caracterizar as especificidades da representação da sociedade civil, concebendo-a de modo plural, bem como a relevância da corporação para a representação dos trabalhadores.
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