Nunes, Ticiana Gabrielle Amaral; Ungaretti, Carlos Renato; Di Marco, Giulia Mariana Rodrigues; Mendonça, Marco Aurélio Alves de;
Energia: Livros.
Publicado em: Nov-2023
Este texto busca conectar e sistematizar os elementos que integram a evolução da China em sua consolidação como país líder em transição energética, participante ativo e engajado nas negociações multilaterais do clima e financiador internacional de projetos verdes de baixo impacto ambiental ou de tecnologias de baixo carbono. O pano de fundo da análise reside no diagnóstico oferecido pelo conceito de Antropoceno, que atribui à ação humana sobre o meio ambiente a responsabilidade central pela aceleração das mudanças climáticas nas últimas décadas. Adicionalmente, identifica-se na visão ou no paradigma político de civilização ecológica a orientação estratégica gradativamente incorporada às diretrizes para a descarbonização doméstica da economia chinesa e para a atuação global de suas empresas e entidades de financiamento externo. Buscou-se identificar as repercussões dessas diretivas centradas na elevação dos padrões socioambientais do investimento externo direto (IED) e dos financiamentos chineses no exterior. Observaram-se indícios que sinalizam descarbonização dos capitais chineses em projetos de geração de energia no exterior, com a elevação recente e projetada de unidades de geração a partir de fontes limpas e declínio dos projetos de carvão, embora ainda pairem incertezas e permaneçam desafios relevantes; em particular, a atuação futura dos bancos financiadores de políticas públicas e seus portfólios intensivos em emissões. Na América Latina, verificou-se que, embora tenha sido detectada redução da participação em investimentos diretos e construção de empreendimentos hidrelétricos de grande envergadura, há maior interesse por projetos em energia eólica e solar.
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