Os países do Grupo dos Vinte (G20), que representam dois terços da população global e 85% do produto interno bruto (PIB), desempenham um papel crucial no enfrentamento dos desafios globais urgentes, incluindo pobreza, fome, desigualdade de renda e mudanças climáticas. A cúpula indiana de 2023 destacou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), promovendo uma agenda de desenvolvimento verde e reforçando o multilateralismo, com forte ênfase na transformação tecnológica, igualdade de gênero e inclusão financeira para garantir que “ninguém seja deixado para trás”. Os esforços também foram direcionados para erradicar a fome, especialmente por meio da promoção da colaboração em pesquisa sobre grãos nutritivos e resistentes ao clima. À medida que o G20 se prepara para a cúpula do Brasil 2024, o foco mudará para aumentar a inclusão social, as transições de energia e a reforma das instituições de governança global. As principais prioridades incluem a promoção da erradicação da pobreza e da fome, a inclusão financeira, a igualdade de gênero e o multilateralismo, encapsulados no lema “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”. Essa próxima cúpula tem como objetivo promover uma abordagem centrada nas pessoas para o desenvolvimento, enfatizando as interconexões entre a erradicação da pobreza, o alívio da fome e a ação climática. Este artigo explora estratégias colaborativas para as nações do G20 mitigarem as desigualdades globais, destacando o compromisso histórico das cúpulas do G20 com essas questões desde o lançamento da Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030. O artigo avalia o progresso individual entre os membros do G20 em direção a essas metas compartilhadas e apresenta políticas selecionadas que se mostraram promissoras no combate à pobreza, à fome e à desigualdade. Ao identificar iniciativas bem-sucedidas em nível nacional, o artigo tem como objetivo fornecer insights sobre ações coordenadas e eficazes para combater as disparidades globais. Por fim, ele enfatiza que a redução das desigualdades é essencial não apenas para promover a igualdade social, mas também para fomentar práticas econômicas e ambientais sustentáveis em todo o mundo.