Medeiros, Marcelo;
Desenvolvimento Social: Livros.
Publicado em: Mar-2004
Neste trabalho, descreve-se a composição, segundo fontes de renda, da população mais rica do Brasil e analisa-se como a desigualdade na distribuição dos rendimentos de cada fonte na população brasileira contribui para a constituição de um estrato rico e para a diferenciação das famílias neste estrato. Isso é feito a partir da avaliação do efeito de simulações sobre uma classe de indicadores decomponíveis de riqueza desenvolvida para esse propósito. Conclui-se que as desigualdades na distribuição dos rendimentos do trabalho são o principal determinante do posicionamento de uma família no estrato rico, que aposentadorias e pensões não são rendimentos relevantes para tornar as famílias muito ricas, que os aluguéis agem como um complemento da renda dos mais ricos e que juros, dividendos e outros são mais importantes para diferenciar as pessoas dentro do grupo dos ricos do que para justificar a inclusão de uma pessoa nesse estrato.
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