Este trabalho calcula coeficientes de desigualdades espaciais de riqueza entre municípios brasileiros, para cada ano para o período de 1920 a 2016, estados da federação, de 1939 a 2017, e entre municípios de cada uma das cinco macrorregiões brasileiras, de 1920 a 2016. O uso de estatísticas não paramétricas revela caminhos aproximados de desigualdades de curto prazo e a ocorrência de relações em forma de U entre as desigualdades espaciais e o nível do PIB per capita, conhecido como a Curva de Williamson (1965). A decomposição das mudanças nos coeficientes de Gini mostra intensa grande turbulência e salto sobre municípios mais ricos, de 1920 a 1970. Embora o coeficientes confirmaram uma tendência de convergência de longo prazo nas desigualdades espaciais, desde 1970, diferenças significativas entre a dinâmica das desigualdades espaciais macrorregionais, e um preocupante passar para divergência no Sudeste, desde 1996.