Pires, Murilo José de Souza; Neder, Henrique Dantas;
Indústria: Livros.
Publicado em: Jan-2022
Dos anos 1980 até o presente, transformações na estrutura industrial dos estados que constituem a região Centro-Oeste impulsionaram o crescimento industrial nesse espaço regional. Tudo isso foi fruto de uma estratégia de integração desse espaço regional ao mercado nacional e, a partir dos anos 1990, aos mercados internacionais. Excedente de matéria-prima, proximidade com mercados de consumo, incentivos e benefícios fiscais, financiamentos públicos e privados, mão de obra em abundância tiveram um papel importante para o incremento do produto industrial do Centro-Oeste. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é fazer uma descrição da estrutura industrial da região Centro-Oeste naquilo que se refere aos efeitos dos componentes estrutural e diferencial para 2007 a 2014. Para tanto, os trabalhos de Rodrigo Simões, João Cerejeira e António de Matos destacam que as regiões apresentam diferenças setoriais em seus ritmos de crescimento industrial. Assim sendo, este trabalho testará, empiricamente, essa evidência para o caso dos estados do Centro-Oeste com o fito de verificar se há validade nessa assertiva. Grosso modo, observa-se que os setores industriais do Mato Grosso do Sul contribuíram positivamente para o seu crescimento industrial, pois apresentaram uma variação líquida total (VLT) positiva, seja para o componente estrutural ou para o diferencial. Em seguida, vieram os setores industriais do estado do Mato Grosso, que contribuíram positivamente para o crescimento industrial estadual, uma vez que a VLT foi positiva, porém com o componente estrutural pesando positivamente e o componente diferencial, negativamente. No caso do estado de Goiás, observa-se que os setores industriais que mais contribuíram positivamente para o crescimento industrial apresentaram uma VLT positiva, porém com os componentes estrutural e diferencial negativos. E, por fim, os setores industriais do Distrito Federal, que apresentaram uma VLT positiva, isto é, que contribuíram, favoravelmente, para o crescimento industrial do estado, no período de 2007 a 2014, foram aqueles relacionados com o componente estrutural, ao passo que o componente diferencial não teve forças para impulsionar o produto industrial do Distrito Federal acima da média nacional.
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