Giambiagi, Fabio; Bonelli, Regis (Colaborador); Castro, Newton de (Colaborador); Varsano, Luiz Ricardo (Colaborador); Castelo Branco, Flavio (Colaborador); Markwald, Ricardo (Colaborador);
Economia. Desenvolvimento Econômico: Livros.
Publicado em: Dez-1988
Este trabalho analisa o problema da defasagem entre o índice de preços e o reajuste dos salários nominais. Mostra-se que, ao contrário do que se costuma pensar, o resíduo inflacionário ainda não computado para efeito dos reajustes salariais corresponde, na melhor das hipóteses, à taxa de variaçao acumulada dos preços ao longo de dois meses e não de um. Isto significa que, se um choque com congelamento for decretado no final de um mês e dada uma taxa de inflação vigente na época de 25%, por exemplo, a diferença entre o índice efetivo de preços no dia do choque e o índice oficial que serviu de parâmetro para os aumentos de salários do mês será, no mínimo, de 56%, taxa esta muito maior do que os 26% registrados por ocasião do Plano Bresser. Com base nisso, é analisada uma norma alternativa de reajuste salarial que implicaria mudar a atual sistemática de variação da URP por um outro mecanismo que incorporaria o reajuste mensal de salários de acordo com a inflação passada, mas implicaria no abandono de parte do referido resíduo para efeito dos reajustes salariais futuros.
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Temas: Economia. Desenvolvimento Econômico -