O contingente de pessoas com deficiência no Brasil é estimado em 18,6 milhões, correspondendo a aproximadamente 8,9% da população com 2 anos ou mais de idade. Dados estatísticos indicam desigualdades significativas nas esferas da educação e do trabalho, além de disparidades regionais entre pessoas com e sem deficiência, com as primeiras apresentando os piores indicadores. O capacitismo, uma forma de discriminação direcionada às pessoas com deficiência, é tanto um causador quanto um catalisador dessas desigualdades. Este texto apresenta uma revisão de literatura sobre esse tema, discutindo como o capacitismo contribui para a geração e perpetuação dessas desigualdades.