Desenvolvimento Regional.
Desenvolvimento Social.
Administração Pública. Governo. Estado.
Publicado em: 2018
Este trabalho apresenta um estudo da extrema pobreza no Brasil utilizando dados do Cadastro Único de 2012 e 2016. A pobreza considerada foi a anterior ao recebimento de benefícios de transferência de renda, como os do PBF e BSM. A delimitação das famílias extremamente pobres foi feita através da renda familiar per capita informada no Cadastro Único. O objetivo do trabalho era investigar quais os fatores que mais aumentam as chances das famílias superarem a extrema pobreza. Para isto, a análise foi realizada em três etapas: a primeira consistiu em fazer um perfil da situação socioeconômica destas famílias em dezembro de 2012. Além disso, também foram verificadas as principais alterações que as famílias realizaram no período. Por fim, foi realizada uma regressão logística para verificar quais variáveis (fatores) mais aumentam as chances das famílias superarem a pobreza. A definição de superação da extrema pobreza foi feita através da comparação da renda per capita familiar no momento inicial e final. Os achados indicam que a extrema pobreza no Brasil, vista pela ótica da renda familiar antes das transferências governamentais, parece não ser um fenômeno solucionável facilmente no curto prazo. As variáveis que mais importam para a saída da situação (região de residência, presença de idoso, escolaridade elevada e emprego formal) são ou externas ao indivíduo ou raras ou difíceis de alterar no curto prazo. A presença de idoso é uma variável que não pode ser controlada ou criada, dependendo apenas do passar do tempo. A escolaridade dos adultos também se trata de uma variável que não é alterável no curto prazo. Por último, a vinculação a um emprego formal depende tanto do indivíduo quanto da qualidade dos empregos ofertados.
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