Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

Demografia. População

Tábuas de mortalidade no mercado brasileiro de seguros - uma comparação

Beltrão, Kaizô Iwakami; Sugahara, Sonoe; Silva, Danilo Cláudio da; Salles, Elder Vieira;


Demografia. População: Livros.

Gênero e Raça.

Economia da Saúde. Aspectos Gerais da Economia da Saúde.

Economia da Saúde.

Demografia. População.

Publicado em: Out-2004


Tábuas de mortalidade no mercado brasileiro de seguros - uma comparação

A tábua de mortalidade para uma dada população é uma ferramenta importante não apenas em termos dos estudos atuariais e demográficos em geral, como também para políticas públicas e financiamento do setor privado para certos serviços ofertados no mercado. Devido a sua importância crucial na análise de problemas de diversas naturezas, uma estimativa precisa é frequentemente necessária. Tábuas de vida tornaram-se uma necessidade primordial para cálculos de seguros quando o assunto é pertinente a pessoas. Atualmente, o problema mais comum quando se lida com seguros, além da taxa de retorno, refere-se à escolha de uma tábua de vida adequada a uma dada população. O mercado de seguros brasileiro carece de tábuas de vida para sua população e tem usado tábuas estrangeiras, desenvolvidas para outros países de diferentes culturas e experiências de mortalidade. Um trabalho anterior de Beltrão e Sugahara (2002a) constrói tábuas de vida para consumidores de plano de pensões privadas com base nos dados administrativos da Superintendência de Seguros Privados (Susep) de 1998. Os mesmos autores também fizeram uso de informações fornecidas pela Siape para calcular a tábua de vida de funcionários ativos e aposentados do governo federal, desagregando informações por sexo e escolaridade [Beltrão e Sugahara (2002b)]. A vantagem em utilizar dados administrativos é que os numeradores e denominadores vêm da mesma fonte e os dados são coletados diretamente de documentos oficiais, evitando assim problemas de cobertura e erro de dígito preferencial. Este texto sintetiza uma série de documentos que incluem tábuas de vida para consumidores de pensão privada e seguro de vida individual [dados para o período 1998-2000, Beltrão e Sugahara (2004a e 2004b)] e seguros de vida em grupo e de acidente pessoal [dados para o período 1999-2000, Beltrão e Sugahara (2004c e 2004d)]. Para cada uma dessas populações, a equação matemática sugerida por Heligman e Pollard (1980) foi interativamente ajustada aos dados. Essa equação tem três componentes: mortalidade infantil, mortalidade por causas externas e mortalidade por senescência. A primeira componente não pode ser ajustada com as informações disponíveis e só a mortalidade adulta/idosa foi estimada. Algumas comparações das tábuas assim obtidas foram feitas com outras tábuas em uso pelo mercado de seguros e a estimada pelo IBGE em 2000 para a população como um todo. Intervalos de confiança são fornecidos, como também a logverossimilhança das diferentes tábuas utilizadas com relação aos dados observados. Até mesmo para uma população razoavelmente homogênea, como a de consumidores de produtos do mercado de seguros, existem diferenciais entre as várias subpopulações. Para um dado produto desagregado por tipo de cobertura, os dados são consistentes com a hipótese de que consumidores de produtos de previdência apresentam mortalidade mais baixa do que os consumidores de produtos vida. Os diferenciais de gênero são também bem marcantes nos dados.

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