Este artigo examina a experiência dos assim chamados países em desenvolvimento de industrialização recente durante o período que se seguiu à quadruplicação dos preços mundiais do petróleo em 1973/74 e à recessão mundial de 1974/75. Dá-se ênfase às reações de política das 12 nações individuais consideradas e empreendem-se análises dos efeitos econômicos dessas políticas. Desenvolve-se e aplica-se um procedimento baseado em uma identidade, a fim de estimar os efeitos sobre o balanço de pagamentos dos choques externos e das respostas de política a esses choques. A experiência dos países selecionados indica que aqueles que adotaram uma estratégia de desenvolvimento orientada para o exterior atingiram resultados econômicos mais favoráveis do que os que persistiram em estratégias voltadas para a substituição de importações. Além disso, taxas de câmbio supervalorizadas e taxas reais de juros negativas, assim como os grandes deficits fiscais e a rápida inflação resultante, são vistos como tendentes a deprimir a taxa de crescimento econômico. Em termos gerais, os resultados da pesquisa sugerem a necessidade de reduzir as distorções nos mercados de produtos e de fatores e de utilizar com reais confiança o mecanismo de mercado.