Soares, Sergei Suarez Dillon; Machado, Ana Flavia (Colaborador); Gaiger, Fernando (Colaborador); Foguel, Miguel (Colaborador); Osório, Rafael (Colaborador);
Desenvolvimento Social: Livros.
Publicado em: Mai-2008
Este texto utiliza duas abordagens para responder se o ritmo de queda da desigualdade no Brasil está adequado ou não. A primeira é comparar o ritmo de queda no coeficiente de Gini no Brasil com a queda no mesmo indicador em alguns países hoje pertencentes à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) – Espanha, Estados Unidos, França, Noruega, Países Baixos, Reino Unido e Suécia– , enquanto os mesmos construíam seus estados de bem-estar social durante o século passado. A segunda é calcular por quanto tempo o Brasil deverá manter o mesmo ritmo de queda para alcançar os níveis de desigualdade hoje observados em alguns países da OCDE que podem servir como referência: o Canadá, os Estados Unidos e o México. Os dados indicam que o ritmo de queda da desigualdade no Brasil de 0,7 ponto de Gini ao ano é superior ao ritmo que todos os países analisados seguiram enquanto construíam seus estados de bem-estar social, salvo a Espanha, cujo ritmo foi um pouco superior (0,9 ponto ao ano). Por seu turno, as distâncias que nos separam dos países-referência escolhidos são seis anos para o México, 12 para os Estados Unidos, e 24 anos para o Canadá. A conclusão geral do estudo é que o ritmo de queda na desigualdade é adequado, mas que o desafio será manter este ritmo por várias décadas para alcançar o nível de desigualdade, por exemplo, do Canadá.
Arquivo | Descrição | Formato | Tamanho | Acesso |
TD_1339.pdf | Adobe PDF | 153.76 KB | visualizar |
Temas: Desenvolvimento Social -