No presente trabalho veremos que a maioria da população dos países subdesenvolvidos reside em regiões rurais. Se o planejamento é, por hipótese, feito para o homem, a atenção dos planejadores regionais deveria focalizar mais seus problemas e aqueles decorrentes da interação das forças econômicas na própria região rural. Essas áreas deprimidas da economia nacional pedem mais atenção se se deseja evitar a manutenção de um padrão desigual e extremamente polarizado de crescimento. Uma participação maior na alocação dos investimentos atenuaria esse desequilíbrio e aceleraria a integração urbano-rural. Adicionalmente, a tarefa dos planejadores seria a de desenvolver uma percepção e capacidade próprias, necessárias à identificação dos problemas e das potencialidades das regiões rurais. Mas sobretudo deveriam levar em conta que nem sempre a industrialização é a melhor política para uma região e que necessariamente não é a melhor para a região rural.